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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Vamos refletir!!


Benção ou Maldição
Paulo afirma que o amor ao dinheiro é raiz de todos os males (1Tm 1:10).
 Não ignoramos que o dinheiro é um valor que pode abençoar
quem recebe ou dá. Paulo escreveu em sua Segunda Carta aos
Coríntios sobre a importância do dinheiro para socorrer os
necessitados (capítulos 8 e 9).

A Bênção do Dinheiro

 Quando Deus criou o homem, o abençoou e deu a ele o
privilégio de dominar, mas sempre como mordomo do Senhor (Gn
1:28). Apos a queda, o desejo pelo domínio cresceu e rapidamente a
humanidade se esqueceu da responsabilidade de usar as coisas
materiais para a glória de Deus e para o bem de todos.
Quando Jesus ensinou que é mais abençoado dar do que
receber (Atos 20:35), fica sem dizer que é necessário receber
primeiro para poder dar. A fonte de tudo que recebemos é Deus. Sua
generosidade se manifesta todo dia em que Ele providencia as
condições para produzir produtos de toda espécie para manter a vida,
além de tudo que seja útil para manter a proteção e conforto. Toda
atividade econômica depende do Criador que supre as condições
necessárias para realiza-la.
 Deus nos criou para gozar de vida corpórea e espiritual. Posses
devem sustentar a vida do corpo – casa, alimento, transporte e
fornecer mil outros produtos. Os livros que comunicam a verdade
eterna às nossas mentes são apenas um exemplo. Paulo refere-se à
bondade de Deus ao declarar para o povo de Listra, “não se deixou
ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu
chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e 
de alegria” (At 14:17). A benção de Deus sobre o mundo material, em
benefício do homem, é um sinal do amor de Deus por todos. Dinheiro
fornece um meio eficiente para distribuir os benefícios doados por
Deus e repassar a fartura para os necessitados.
 Jesus confrontou o jovem rico com a surpreendente declaração
que somente vendendo tudo que tinha e dando o resultado aos
pobres, teria o privilégio de ser Seu discípulo e ganhar a vida eterna
(Mc 10:21). A benção seria rejeitar o amor ao dinheiro e em seu lugar
alcançar um amor real pelo próximo. O sacrifício material no tempo
presente garantiria a benção maior no futuro – “terás tesouro no céu”.
O galardão que aguarda todos que ajuntam tesouros no céu é glorioso
e seguro (aí não há ladrões, nem qualquer tipo de destruição de
perda, Mt 6:20). “Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu
coração” (v. 21)
Fica eminentemente claro que a única maneira de mandar
riqueza para o céu é usando dinheiro para beneficiar os necessitados;
pode ser materialmente ou espiritualmente. Dar generosamente aos
necessitados é o melhor de todos os investimentos. Seu retorno será
grande e sua felicidade eterna.
A Maldição do Dinheiro

O apego aos valores materiais assedia a maioria dos homens.
Possuir dinheiro e tudo que ele pode comprar dá satisfação e
segurança. O desejo de adquirir mais do que necessitamos, alimenta o
egoísmo natural que faz parte do mundo que a Palavra de Deus nos
proíbe amar (1 João 2:15). O avarento não tem herança no reino de
Deus (1 Co 6:10). “O amor ao dinheiro é raiz de todos os males” (1 Tm
6:10). Basta notar a freqüência de notícias de corrupção nos altos
escalões do governo, para perceber que dinheiro é uma forte fonte de
tentação.
A maldição das posses é muito sutil. Poucas pessoas
reconhecem o seu perigo. A maioria pensa que ganhar mais dinheiro
demonstra a benção de Deus sobre a vida. Nalguns casos é verdade.
Mas, na realidade, a falta de dinheiro pode ser o caminho da benção,
porque humilha, rebaixando os homens ao nível de mendigos.
Tornam-se dependentes da graça de Deus, e alvos do amor dos
irmãos na fé. A maldição invade nossas igrejas se não há
generosidade. A prática da igreja de Jerusalém não nos incentiva a
cuidar dos órfãos e viúvas, mesmo diante da declaração que “religião
pura e sem mácula” é cuidar dos órfãos e viúvas (Tg 1:27).
Um dos casos bíblicos mais impressionantes relata a
conseqüência maldita da mentira de Ananias e Safira (Atos 5:1-11).
Este casal crente, da igreja de Jerusalém, vendeu uma propriedade. A
avareza os levou a concordar em reter uma parte do preço e oferecer
a Deus o resto. Mentiram, afirmando que a quantia depositada “aos
pés dos apóstolos” era o preço todo. O resultado foi a morte sumária
dos dois. Por que? Não foi porque não ofereceram tudo para o
Senhor, mas porque mentiram, desejando apresentar-se mais
desprendidos do que na realidade foram.
Outra surpresa na Palavra é descobrir que é possível distribuir
todos os bens entre os pobres sem amor (1 Co 13:3). Se assim for,
não há proveito nenhum para o doador. Com isto Deus quer nos
ensinar que podemos dar com motivos errados. Sacrifício material,
sem amor, não agrada a Deus e não
acarreta benefício algum para o doador.

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