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terça-feira, 30 de junho de 2015

HINOS SUGERIDOS

Se Cristo comigo vai - 515 - Harpa Cristã

** Sê valente! ** 225 Harpa Cristã

HARPA CRISTÃ 210 - FALA, FALA, SENHOR

Uma mensagem à Igreja Local e à Liderança

Lição 1: Uma mensagem à Igreja Local e à Liderança
Data: 5 de Julho de 2015

TEXTO ÁUREO

“Ninguém despreze a tua mocidade; as sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza” (1Tm 4.12).

VERDADE PRÁTICA

As cartas pastorais reúnem orientações à liderança cristã e aos membros em geral para que vivam conforme a vontade de Deus.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — 1Tm 1.2
O cuidado paternal pelo jovem obreiro



Terça — Ef 6.17
A Palavra de Deus é a “Espada do Espírito”



Quarta — Gl 4.9-11
O pastor deve ter cuidado com o legalismo



Quinta — At 15.19,20
De que os crentes gentios devem se abster



Sexta — 1Co 5.7a
Paulo alerta a respeito do cuidado com o “fermento velho”



Sábado — 2Tm 2.15
Preparado para manejar a Palavra da verdade

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Timóteo 1.1,2; Tito 1.1-4.

1 Timóteo
1 — Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa,
2 — a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor.

Tito 1
1 — Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
2 — em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
3 — mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador,
4 — a Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.

HINOS SUGERIDOS

210, 225 e 515 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL

Apresentar um panorama geral das epístolas paulinas de Timóteo e Tito.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Introduzir as epístolas pastorais de Timóteo e Tito.
II. Conhecer os propósitos das epístolas de Timóteo e Tito.
III. Conscientizar a respeito da atualidade das epístolas pastorais.
IV. Explicar o conteúdo da mensagem de Paulo para a liderança.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Prezado professor, neste terceiro trimestre do ano, estudaremos a respeito das epístolas de Timóteo e Tito. O autor destas cartas é o apóstolo Paulo. Ele as escreveu com o objetivo de orientar e confortar dois jovens pastores, Timóteo e Tito. A cada lição estudada, você verá que os conteúdos destas epístolas são repletos de bons conselhos que podem ajudar líderes e liderados a viverem conforme a vontade de Deus.
O comentarista é o pastor Elinaldo Renovato de Lima — autor de diversos livros, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN.
O enriquecimento espiritual que advirá do estudo de cada lição será sentido na liderança e em cada membro da Igreja de Cristo.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudar as Epístolas de 1 e 2 Timóteo e Tito. Estas cartas, em geral, são consideradas um conjunto, já que foram dirigidas a dois jovens pastores que cuidavam do rebanho do Senhor juntamente com Paulo. O conteúdo delas está repleto de conselhos úteis sobre a estrutura da vida na igreja. Estes conselhos fazem destas cartas verdadeiros manuais eclesiásticos para a liderança das Igrejas de hoje.


PONTO CENTRAL

As epístolas de Timóteo e Tito apresentam orientações aos líderes e membros quanto à vida pessoal e cristã.


I. AS EPÍSTOLAS PASTORAIS

1. Cartas pastorais. As três epístolas que estudaremos são chamadas de cartas pastorais, e isso se deve ao fato de terem sido elas endereçadas a dois jovens pastores: Timóteo e Tito. Foram escritas por Paulo, um líder itinerante, que estava preocupado com os jovens pastores. Ele os instrui de modo cuidadoso a respeito do trato com a Igreja e com seus ministérios.
2. Datas em que foram escritas. A Primeira Epístola de Timóteo foi escrita por volta de 64 d.C., entre a primeira e a segunda prisão de Paulo, e enviada de Roma ou da Macedônia (talvez Filipos). Em seguida, por volta de 65 d.C., foi escrita a Carta a Tito. Já a Segunda Epístola de Timóteo foi escrita em tomo de 67 d.C., quando do segundo encarceramento do apóstolo, e antes de sua morte. Faz parte das “cartas da prisão”, ao lado de Filipenses, Efésios, Colossenses e Filemom.
3. Conteúdo. Estas epístolas formam um conjunto literário, devocional e doutrinário, em que se observam o mesmo vocabulário, o mesmo estilo e os mesmos propósitos para qual foram escritas. A estrutura foi elaborada com o intuito de alcançar seus destinatários com solenes ensinos e advertências da parte de Deus. O conteúdo pode ser resumido da seguinte maneira:
a) Saudação. Nas saudações aos destinatários, Paulo demonstra o seu cuidado para com os jovens obreiros (1Tm 1.2; Tt 1.1-4; 2Tm 1.1,2);
b) Qualificações ministeriais. Paulo demonstra que para ser Ministro do Evangelho, há requisitos a serem respeitados (1Tm 3.1-13; Tt 1.5-9);
c) Alerta contra os falsos mestres e as falsas doutrinas (1Tm 4.1-5; Tt 1.10-16). Falsos mestres e falsas doutrinas já existiam nas igrejas e infelizmente ainda existem em muitos lugares;
d) O cuidado com a “sã doutrina” (1Tm 1.10; 6.3; 2Tm 1.13; 4.3; Tt 2.1); a falta desse cuidado contribui para a disseminação das heresias e desvios de toda a espécie;
e) Comportamento e conselhos a diversos grupos (1Tm 5.1-25; Tt 2.1-10). Paulo fala a respeito dos servos, senhores, pais, filhos, jovens e outros grupos.



SÍNTESE DO TÓPICO (I)

As epístolas pastorais receberam esta designação pelo fato de terem sido escritas e enviadas a dois pastores.



SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“O centro do ensino de Paulo a Timóteo concentra-se no modo de vida que é apropriado dentro da igreja. As suas lições falam de oração (2.1-8), mulheres (2.9-15), a escolha de ‘bispos’ (3.1-7) e ‘diáconos’ (3.8-13) e concluem com uma liturgia de louvor (3.14-16). Estas lições têm o objetivo de ajudar Timóteo a saber ‘como convém andar na igreja do Deus vivo’.
A seguir, Paulo passa a falar do próprio Timóteo. É aparente que, embora Paulo amasse muito Timóteo, e o enviasse em importantes missões. Timóteo, por natureza, era tímido e hesitante. Por isto as palavras de Paulo parecem, às vezes, ir além do incentivo e da exortação. Paulo lembra Timóteo de que ele pode esperar falsos ensinos infectando as igrejas, e que o seu dever é ‘propor’ a verdade aos irmãos (4.1-10). Mas Timóteo deve fazer ainda mais. Ele deve ‘mandar e ensinar’ a verdade, e não permitir que alguém ‘despreze’ sua ‘mocidade’. E as exortações prosseguem: Timóteo deve ‘meditar nestas coisas’, ‘ocupar-se nelas’ e ‘perseverar nelas’ (4.10-16)” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, p. 467).



II. PROPÓSITO E MENSAGEM

As cartas pastorais de 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito tinham em comum os seguintes propósitos:
1. Orientar os líderes quanto à vida pessoal. Paulo exorta o jovem pastor Timóteo dizendo que ele deveria servir como exemplo em tudo (1Tm 4.12,16). Para estar na liderança de uma igreja local é imprescindível ter uma vida exemplar. Também é necessário e importante que o líder saiba cuidar bem de sua vida familiar (1Tm 3.1-13), a fim de que sua esposa e filhos tenham uma boa conduta.
2. Combater as heresias. Paulo sabia das diversas heresias que ameaçavam as igrejas locais. O apóstolo estava preocupado com os crentes que já haviam sido seduzidos pelo judaísmo. O judaísmo exigia o cumprimento de vários rituais e liturgias, contudo Jesus nos ensinou uma nova maneira de cumprir a Lei e de viver. Jesus fez uma Nova Aliança com a humanidade mediante seu sacrifício na cruz. Naquele tempo havia também o perigo do gnosticismo, ou seja, uma filosofia herética, que defendia o dualismo, segundo o qual a matéria é má e o espírito é bom. Por isso, negava a encarnação de Cristo, pois o corpo, sendo matéria, contaminaria seu espírito. Paulo deixou Timóteo em Éfeso para amenizar os estragos dessa heresia, que se infiltrou no meio dos crentes, sob influência de Himeneu e Alexandre (1Tm 1.19,20).



SÍNTESE DO TÓPICO (II)

As epístolas de Timóteo e Tito tinham como propósitos orientar os líderes quanto à vida pessoal e no combate as heresias.



SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“A responsabilidade imediata de Timóteo era esta: ‘Para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina’. O apóstolo não nos informa a quem ele se referia quando emitiu esta ordem; Timóteo provavelmente já sabia muito bem quem eram os envolvidos. Paulo usa termos vagos para descrever a natureza destas heresias: Fábulas ou... genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé.
Mesmo que seja impossível concluir com plena certeza quais eram esses ensinos que o apóstolo percebia que estavam minando a fé dos cristãos efésios, não é forçar a interpretação sugerir que se tratava de um começo de gnosticismo. A heresia conhecida por gnosticismo, que no século II se tornou ameaça séria à integridade do ensino cristão, tinha raízes judaicas e gentias. Houve três fases sucessivas da influência judaica na igreja primitiva. A segunda era a fase judaizante que Paulo combateu com tanta eficácia na Epístola aos Gálatas. É sobre a terceira fase, em que havia ‘revelações fingidas sobre nomes e genealogias de anjos’, que o apóstolo procura avisar Timóteo” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, p. 452).



III. UMA MENSAGEM PARA A IGREJA LOCAL E A LIDERANÇA DA ATUALIDADE

Estamos vivendo os tempos trabalhosos que Paulo falou em 1 Timóteo 4.1,2. Precisamos estar atentos, por isso, vamos estudar duas heresias da atualidade. Estas precisam ser confrontadas com a Palavra de Deus.
1. O “evangelho” da prosperidade. Um dos mais eminentes defensores, desta falsa doutrina ensinou que “você é tanto uma encarnação de Deus quanto Jesus Cristo o foi. Você não tem um deus dentro de você. Você é um deus”. Se o crente é “deus” pode tudo; tudo o que disser tornar-se-á realidade (confissão positiva); e terá o mundo e as riquezas que desejar, sem pobreza nem enfermidades. À luz da Palavra de Deus, tal ensinamento equivale a orgulho, presunção e soberba. Sabemos que Deus abomina toda altivez (Pv 6.16-19) e que tal ensino é contrário as Escrituras Sagradas. Somos criaturas, temos falhas e sem Deus nada somos e nada podemos. O poder e a majestade são dEle.
2. Apostasia dos últimos dias. Paulo adverte aos crentes quanto ao que está acontecendo nos dias atuais, onde muitos estão abandonando a fé em Cristo. Em Tito, ele faz advertência semelhante sobre falsos líderes, contradizentes e de torpe ganância (Tt 1.9-13). Precisamos estar atentos para que os ensinos heréticos e a apostasia não alcancem a Igreja do Senhor. O líder tem a responsabilidade de zelar pela sã doutrina.



SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Embora tenha sido escrita em um tempo distinto do nosso, podemos encontrar nas cartas pastorais, ensinos preciosos para a liderança local e para a igreja dos dias atuais.



SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“O Espírito Santo revelou explicitamente que haverá, nos últimos tempos, uma rebeldia organizada contra a fé pessoal em Jesus Cristo. Aparecerão na igreja pastores de grande capacidade e poderosamente ungidos por Deus. Alguns realizarão grandes coisas por Deus, e pregarão a verdade do evangelho de modo eficaz, mas se afastarão da fé e paulatinamente se voltarão para espíritos enganadores e falsas doutrinas. Por causa da unção e zelo por Deus que tinham antes, desviarão muitas pessoas.
Muitos crentes se desviarão da fé porque deixarão de amar a verdade (2Ts 2.10) e de resistir às tendências pecaminosas dos últimos dias. Por isso, o evangelho liberal dos ministros e educadores modernistas encontrará pouca resistência em muitas igrejas” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p. 1870).



IV. MENSAGEM PARA A LIDERANÇA

1. Administração eclesiástica. Em 1 Timóteo 3.1-12 e em Tito 1.5-9, vemos um conjunto de qualificações que aqueles que desejam liderar uma igreja necessitam ter. Infelizmente, em muitas igrejas, nem sempre estas recomendações são observadas. Porém, a liderança exige esforço. É necessário que o pastor tenha uma vida santa e irrepreensível. É preciso esforço e disciplina. Observe com atenção, algumas das qualificações necessárias ao líder: Irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos fiéis, não soberbo, não iracundo, não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante, retendo firme a Palavra, capaz de admoestar com a sã doutrina, etc.
2. Ética ministerial. Na Segunda Epístola a Timóteo, Paulo diz que o ministro deve apresentar-se a Deus “aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar; que maneja bem a palavra da verdade” (2.15). A verdadeira liderança se estabelece pelo exemplo, pelo testemunho, muito mais do que pela eloquência, pela oratória ou pela retórica. Não são os diplomas de um pastor que o qualificam como líder cristão, mas seu exemplo, sua ética, diante de Deus e da igreja local. Paulo tinha condições de ensinar liderança e ética, pois sua vida era exemplo para a igreja e para os de fora (Fp 3.17; 1Co 11.1).
O líder cristão não é o que “manda”, mas o que serve. Não é o maior, e sim o menor (Mt 20.24-28).



SÍNTESE DO TÓPICO (IV)

As epístolas de Timóteo e Tito apresentam um conjunto de qualificações que aqueles que desejam a liderança devem ter.



SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“A liderança é essencial à vida e missão da igreja. Sem ela, a igreja tropeça e cai num curso incerto em sua peregrinação rumo a um lugar melhor. Sem liderança, a igreja não é capaz de cumprir seus propósitos de ministrar eficazmente aos de dentro e alcançar os de fora, nem pode render a Deus a glória que Ele merece.
O pastor é a pessoa chamada para prover a liderança final da igreja, não importando o sistema administrativo dela. O sucesso da igreja depende em grande parte de sua capacidade de liderança.
Liderança é bíblica. A ideia de alguém liderando outros está fundamentada nas Escrituras. Assumir papel de líder na igreja de Deus e esperar que outros sigam seu exemplo não é egoísmo, autoritarismo, condescendência nem pecado. Temos certeza disso porque as Escrituras deitam as bases e os princípios da liderança cristã” (MACARTHUR, John. Ministério Pastoral: Alcançando a excelência no ministério cristão. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.294-5).



CONCLUSÃO

As cartas pastorais contêm doutrinas e exortações quanto a assuntos práticos, mas também diretrizes gerais sobre liderança, designação de obreiros, suas qualificações, as responsabilidades espirituais e morais do ministério; do relacionamento com Deus, com os líderes e das relações interpessoais. São riquíssimas fontes de ensino para edificação das igrejas locais nos tempos presentes.

PARA REFLETIR

A respeito das Cartas Pastorais:

Quais as epístolas estudaremos neste trimestre?
1 e 2 Timóteo e Tito.

Quem escreveu as cartas a Timóteo e Tito?
Elas foram escritas por Paulo.

Em que data, aproximadamente, foi escrita a Primeira Epístola de Timóteo?
Foi escrita no ano de 64 d.C. (aproximadamente).

Quais eram os propósitos de 1 e 2 Timóteo e Tito?
Orientar os líderes quanto à vida pessoal e combater as heresias.

De acordo com a lição, o líder é quem manda ou quem serve?
O líder cristão não é o que “manda”, mas o que serve. Não é o maior, e sim o menor.


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Uma mensagem à Igreja Local e à Liderança

Entre os anos 50 e 65 d.C., a Igreja era uma comunidade incipiente. Historicamente, há pouco havia acabado de nascer. Nesse período, as cidades de Éfeso e de Creta foram evangelizadas pelo apóstolo Paulo. Ali, numa região de domínio romano, mas também de predominância cultural grega, o Evangelho “explodiu”. Uma incipiente comunidade de cristãos em Éfeso e Creta não poderia ficar sem a referência apostólica, por isso, o apóstolo dos gentios viu-se obrigado a escrever três cartas, cujos estudiosos classificam como pastorais: 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito.
Basicamente, as cartas contêm conselhos práticos de encorajamento sobre a vida e o ministério dos jovens pastores Timóteo e Tito. O apóstolo os instruiu sobre as normas necessárias, o combate imperioso contra as heresias e fábulas da época, entretanto, colocando a eclesiologia das comunidades em destaque: a organização da igreja; o cuidado competente e encorajador do pastor aos grupos específicos da igreja local, tais como aos jovens, aos adultos, aos anciões e aos oficiais da igreja.
O apóstolo Paulo era um missionário atarefado e, por isso, não poderia estar frequentemente nas comunidades fundadas por ele. Todavia, as igrejas cristãs não poderiam ficar sem o ensino de Cristo. Assim, percebemos a preocupação e a urgência que Paulo demonstrou sobre o estabelecimento de diáconos e presbíteros, logo nos primeiros capítulos de 1 Timóteo e de Tito. Em linhas gerais, podemos dizer que o objetivo principal das cartas era instruir os jovens pastores sobre como separar e estabelecer bons obreiros para a seara do mestre. De antemão, a tarefa do oficial cristão não é nada fácil, pois o tempo é difícil e trabalhoso. Os obreiros do Senhor, em primeiro lugar, deveriam ser provados e aprovados por Deus (2Tm 2.15), como pessoas aptas ao ensino do Evangelho, manejando bem a palavra da verdade. Esta predisposição era essencial a todo o vocacionado pelo Senhor a administrar a obra de Deus.
A partir dessa orientação pastoral, segundo as cartas de Paulo, veremos a administração das primeiras comunidades cristãs locais, organizando-se em um conselho de presbíteros, que subdividiriam-se em administradores e ensinadores (1Tm 5.17), e o estabelecimento dos diáconos (At 6). Portanto, a igreja do primeiro século era organizada, observava a Palavra, assistia e acolhia pessoas. Esta obra não podia acabar!

Data: 5 de Julho de 2015

TEXTO ÁUREO

“Ninguém despreze a tua mocidade; as sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza” (1Tm 4.12).

VERDADE PRÁTICA

As cartas pastorais reúnem orientações à liderança cristã e aos membros em geral para que vivam conforme a vontade de Deus.

LEITURA DIÁRIA
 Segunda — 1Tm 1.2
O cuidado paternal pelo jovem obreiro
 Terça — Ef 6.17
A Palavra de Deus é a “Espada do Espírito”
 Quarta — Gl 4.9-11
O pastor deve ter cuidado com o legalismo
 Quinta — At 15.19,20
De que os crentes gentios devem se abster
 Sexta — 1Co 5.7a
Paulo alerta a respeito do cuidado com o “fermento velho”
 Sábado — 2Tm 2.15
Preparado para manejar a Palavra da verdade

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Timóteo 1.1,2; Tito 1.1-4.

1 Timóteo
1 — Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa,
2 — a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor.

Tito 1
1 — Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
2 — em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
3 — mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador,
4 — a Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.

HINOS SUGERIDOS

210, 225 e 515 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL

Apresentar um panorama geral das epístolas paulinas de Timóteo e Tito.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Introduzir as epístolas pastorais de Timóteo e Tito.
II. Conhecer os propósitos das epístolas de Timóteo e Tito.
III. Conscientizar a respeito da atualidade das epístolas pastorais.
IV. Explicar o conteúdo da mensagem de Paulo para a liderança.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Prezado professor, neste terceiro trimestre do ano, estudaremos a respeito das epístolas de Timóteo e Tito. O autor destas cartas é o apóstolo Paulo. Ele as escreveu com o objetivo de orientar e confortar dois jovens pastores, Timóteo e Tito. A cada lição estudada, você verá que os conteúdos destas epístolas são repletos de bons conselhos que podem ajudar líderes e liderados a viverem conforme a vontade de Deus.
O comentarista é o pastor Elinaldo Renovato de Lima — autor de diversos livros, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN.
O enriquecimento espiritual que advirá do estudo de cada lição será sentido na liderança e em cada membro da Igreja de Cristo.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudar as Epístolas de 1 e 2 Timóteo e Tito. Estas cartas, em geral, são consideradas um conjunto, já que foram dirigidas a dois jovens pastores que cuidavam do rebanho do Senhor juntamente com Paulo. O conteúdo delas está repleto de conselhos úteis sobre a estrutura da vida na igreja. Estes conselhos fazem destas cartas verdadeiros manuais eclesiásticos para a liderança das Igrejas de hoje.


PONTO CENTRAL

As epístolas de Timóteo e Tito apresentam orientações aos líderes e membros quanto à vida pessoal e cristã.


I. AS EPÍSTOLAS PASTORAIS

1. Cartas pastorais. As três epístolas que estudaremos são chamadas de cartas pastorais, e isso se deve ao fato de terem sido elas endereçadas a dois jovens pastores: Timóteo e Tito. Foram escritas por Paulo, um líder itinerante, que estava preocupado com os jovens pastores. Ele os instrui de modo cuidadoso a respeito do trato com a Igreja e com seus ministérios.
2. Datas em que foram escritas. A Primeira Epístola de Timóteo foi escrita por volta de 64 d.C., entre a primeira e a segunda prisão de Paulo, e enviada de Roma ou da Macedônia (talvez Filipos). Em seguida, por volta de 65 d.C., foi escrita a Carta a Tito. Já a Segunda Epístola de Timóteo foi escrita em tomo de 67 d.C., quando do segundo encarceramento do apóstolo, e antes de sua morte. Faz parte das “cartas da prisão”, ao lado de Filipenses, Efésios, Colossenses e Filemom.
3. Conteúdo. Estas epístolas formam um conjunto literário, devocional e doutrinário, em que se observam o mesmo vocabulário, o mesmo estilo e os mesmos propósitos para qual foram escritas. A estrutura foi elaborada com o intuito de alcançar seus destinatários com solenes ensinos e advertências da parte de Deus. O conteúdo pode ser resumido da seguinte maneira:
a) Saudação. Nas saudações aos destinatários, Paulo demonstra o seu cuidado para com os jovens obreiros (1Tm 1.2; Tt 1.1-4; 2Tm 1.1,2);
b) Qualificações ministeriais. Paulo demonstra que para ser Ministro do Evangelho, há requisitos a serem respeitados (1Tm 3.1-13; Tt 1.5-9);
c) Alerta contra os falsos mestres e as falsas doutrinas (1Tm 4.1-5; Tt 1.10-16). Falsos mestres e falsas doutrinas já existiam nas igrejas e infelizmente ainda existem em muitos lugares;
d) O cuidado com a “sã doutrina” (1Tm 1.10; 6.3; 2Tm 1.13; 4.3; Tt 2.1); a falta desse cuidado contribui para a disseminação das heresias e desvios de toda a espécie;
e) Comportamento e conselhos a diversos grupos (1Tm 5.1-25; Tt 2.1-10). Paulo fala a respeito dos servos, senhores, pais, filhos, jovens e outros grupos.



SÍNTESE DO TÓPICO (I)

As epístolas pastorais receberam esta designação pelo fato de terem sido escritas e enviadas a dois pastores.



SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“O centro do ensino de Paulo a Timóteo concentra-se no modo de vida que é apropriado dentro da igreja. As suas lições falam de oração (2.1-8), mulheres (2.9-15), a escolha de ‘bispos’ (3.1-7) e ‘diáconos’ (3.8-13) e concluem com uma liturgia de louvor (3.14-16). Estas lições têm o objetivo de ajudar Timóteo a saber ‘como convém andar na igreja do Deus vivo’.
A seguir, Paulo passa a falar do próprio Timóteo. É aparente que, embora Paulo amasse muito Timóteo, e o enviasse em importantes missões. Timóteo, por natureza, era tímido e hesitante. Por isto as palavras de Paulo parecem, às vezes, ir além do incentivo e da exortação. Paulo lembra Timóteo de que ele pode esperar falsos ensinos infectando as igrejas, e que o seu dever é ‘propor’ a verdade aos irmãos (4.1-10). Mas Timóteo deve fazer ainda mais. Ele deve ‘mandar e ensinar’ a verdade, e não permitir que alguém ‘despreze’ sua ‘mocidade’. E as exortações prosseguem: Timóteo deve ‘meditar nestas coisas’, ‘ocupar-se nelas’ e ‘perseverar nelas’ (4.10-16)” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, p. 467).



II. PROPÓSITO E MENSAGEM

As cartas pastorais de 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito tinham em comum os seguintes propósitos:
1. Orientar os líderes quanto à vida pessoal. Paulo exorta o jovem pastor Timóteo dizendo que ele deveria servir como exemplo em tudo (1Tm 4.12,16). Para estar na liderança de uma igreja local é imprescindível ter uma vida exemplar. Também é necessário e importante que o líder saiba cuidar bem de sua vida familiar (1Tm 3.1-13), a fim de que sua esposa e filhos tenham uma boa conduta.
2. Combater as heresias. Paulo sabia das diversas heresias que ameaçavam as igrejas locais. O apóstolo estava preocupado com os crentes que já haviam sido seduzidos pelo judaísmo. O judaísmo exigia o cumprimento de vários rituais e liturgias, contudo Jesus nos ensinou uma nova maneira de cumprir a Lei e de viver. Jesus fez uma Nova Aliança com a humanidade mediante seu sacrifício na cruz. Naquele tempo havia também o perigo do gnosticismo, ou seja, uma filosofia herética, que defendia o dualismo, segundo o qual a matéria é má e o espírito é bom. Por isso, negava a encarnação de Cristo, pois o corpo, sendo matéria, contaminaria seu espírito. Paulo deixou Timóteo em Éfeso para amenizar os estragos dessa heresia, que se infiltrou no meio dos crentes, sob influência de Himeneu e Alexandre (1Tm 1.19,20).



SÍNTESE DO TÓPICO (II)

As epístolas de Timóteo e Tito tinham como propósitos orientar os líderes quanto à vida pessoal e no combate as heresias.



SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“A responsabilidade imediata de Timóteo era esta: ‘Para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina’. O apóstolo não nos informa a quem ele se referia quando emitiu esta ordem; Timóteo provavelmente já sabia muito bem quem eram os envolvidos. Paulo usa termos vagos para descrever a natureza destas heresias: Fábulas ou... genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé.
Mesmo que seja impossível concluir com plena certeza quais eram esses ensinos que o apóstolo percebia que estavam minando a fé dos cristãos efésios, não é forçar a interpretação sugerir que se tratava de um começo de gnosticismo. A heresia conhecida por gnosticismo, que no século II se tornou ameaça séria à integridade do ensino cristão, tinha raízes judaicas e gentias. Houve três fases sucessivas da influência judaica na igreja primitiva. A segunda era a fase judaizante que Paulo combateu com tanta eficácia na Epístola aos Gálatas. É sobre a terceira fase, em que havia ‘revelações fingidas sobre nomes e genealogias de anjos’, que o apóstolo procura avisar Timóteo” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, p. 452).



III. UMA MENSAGEM PARA A IGREJA LOCAL E A LIDERANÇA DA ATUALIDADE

Estamos vivendo os tempos trabalhosos que Paulo falou em 1 Timóteo 4.1,2. Precisamos estar atentos, por isso, vamos estudar duas heresias da atualidade. Estas precisam ser confrontadas com a Palavra de Deus.
1. O “evangelho” da prosperidade. Um dos mais eminentes defensores, desta falsa doutrina ensinou que “você é tanto uma encarnação de Deus quanto Jesus Cristo o foi. Você não tem um deus dentro de você. Você é um deus”. Se o crente é “deus” pode tudo; tudo o que disser tornar-se-á realidade (confissão positiva); e terá o mundo e as riquezas que desejar, sem pobreza nem enfermidades. À luz da Palavra de Deus, tal ensinamento equivale a orgulho, presunção e soberba. Sabemos que Deus abomina toda altivez (Pv 6.16-19) e que tal ensino é contrário as Escrituras Sagradas. Somos criaturas, temos falhas e sem Deus nada somos e nada podemos. O poder e a majestade são dEle.
2. Apostasia dos últimos dias. Paulo adverte aos crentes quanto ao que está acontecendo nos dias atuais, onde muitos estão abandonando a fé em Cristo. Em Tito, ele faz advertência semelhante sobre falsos líderes, contradizentes e de torpe ganância (Tt 1.9-13). Precisamos estar atentos para que os ensinos heréticos e a apostasia não alcancem a Igreja do Senhor. O líder tem a responsabilidade de zelar pela sã doutrina.



SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Embora tenha sido escrita em um tempo distinto do nosso, podemos encontrar nas cartas pastorais, ensinos preciosos para a liderança local e para a igreja dos dias atuais.



SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“O Espírito Santo revelou explicitamente que haverá, nos últimos tempos, uma rebeldia organizada contra a fé pessoal em Jesus Cristo. Aparecerão na igreja pastores de grande capacidade e poderosamente ungidos por Deus. Alguns realizarão grandes coisas por Deus, e pregarão a verdade do evangelho de modo eficaz, mas se afastarão da fé e paulatinamente se voltarão para espíritos enganadores e falsas doutrinas. Por causa da unção e zelo por Deus que tinham antes, desviarão muitas pessoas.
Muitos crentes se desviarão da fé porque deixarão de amar a verdade (2Ts 2.10) e de resistir às tendências pecaminosas dos últimos dias. Por isso, o evangelho liberal dos ministros e educadores modernistas encontrará pouca resistência em muitas igrejas” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p. 1870).



IV. MENSAGEM PARA A LIDERANÇA

1. Administração eclesiástica. Em 1 Timóteo 3.1-12 e em Tito 1.5-9, vemos um conjunto de qualificações que aqueles que desejam liderar uma igreja necessitam ter. Infelizmente, em muitas igrejas, nem sempre estas recomendações são observadas. Porém, a liderança exige esforço. É necessário que o pastor tenha uma vida santa e irrepreensível. É preciso esforço e disciplina. Observe com atenção, algumas das qualificações necessárias ao líder: Irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos fiéis, não soberbo, não iracundo, não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante, retendo firme a Palavra, capaz de admoestar com a sã doutrina, etc.
2. Ética ministerial. Na Segunda Epístola a Timóteo, Paulo diz que o ministro deve apresentar-se a Deus “aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar; que maneja bem a palavra da verdade” (2.15). A verdadeira liderança se estabelece pelo exemplo, pelo testemunho, muito mais do que pela eloquência, pela oratória ou pela retórica. Não são os diplomas de um pastor que o qualificam como líder cristão, mas seu exemplo, sua ética, diante de Deus e da igreja local. Paulo tinha condições de ensinar liderança e ética, pois sua vida era exemplo para a igreja e para os de fora (Fp 3.17; 1Co 11.1).
O líder cristão não é o que “manda”, mas o que serve. Não é o maior, e sim o menor (Mt 20.24-28).



SÍNTESE DO TÓPICO (IV)

As epístolas de Timóteo e Tito apresentam um conjunto de qualificações que aqueles que desejam a liderança devem ter.



SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“A liderança é essencial à vida e missão da igreja. Sem ela, a igreja tropeça e cai num curso incerto em sua peregrinação rumo a um lugar melhor. Sem liderança, a igreja não é capaz de cumprir seus propósitos de ministrar eficazmente aos de dentro e alcançar os de fora, nem pode render a Deus a glória que Ele merece.
O pastor é a pessoa chamada para prover a liderança final da igreja, não importando o sistema administrativo dela. O sucesso da igreja depende em grande parte de sua capacidade de liderança.
Liderança é bíblica. A ideia de alguém liderando outros está fundamentada nas Escrituras. Assumir papel de líder na igreja de Deus e esperar que outros sigam seu exemplo não é egoísmo, autoritarismo, condescendência nem pecado. Temos certeza disso porque as Escrituras deitam as bases e os princípios da liderança cristã” (MACARTHUR, John. Ministério Pastoral: Alcançando a excelência no ministério cristão. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.294-5).



CONCLUSÃO

As cartas pastorais contêm doutrinas e exortações quanto a assuntos práticos, mas também diretrizes gerais sobre liderança, designação de obreiros, suas qualificações, as responsabilidades espirituais e morais do ministério; do relacionamento com Deus, com os líderes e das relações interpessoais. São riquíssimas fontes de ensino para edificação das igrejas locais nos tempos presentes.

PARA REFLETIR

A respeito das Cartas Pastorais:

Quais as epístolas estudaremos neste trimestre?
1 e 2 Timóteo e Tito.

Quem escreveu as cartas a Timóteo e Tito?
Elas foram escritas por Paulo.

Em que data, aproximadamente, foi escrita a Primeira Epístola de Timóteo?
Foi escrita no ano de 64 d.C. (aproximadamente).

Quais eram os propósitos de 1 e 2 Timóteo e Tito?
Orientar os líderes quanto à vida pessoal e combater as heresias.

De acordo com a lição, o líder é quem manda ou quem serve?
O líder cristão não é o que “manda”, mas o que serve. Não é o maior, e sim o menor.


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Uma mensagem à Igreja Local e à Liderança

Entre os anos 50 e 65 d.C., a Igreja era uma comunidade incipiente. Historicamente, há pouco havia acabado de nascer. Nesse período, as cidades de Éfeso e de Creta foram evangelizadas pelo apóstolo Paulo. Ali, numa região de domínio romano, mas também de predominância cultural grega, o Evangelho “explodiu”. Uma incipiente comunidade de cristãos em Éfeso e Creta não poderia ficar sem a referência apostólica, por isso, o apóstolo dos gentios viu-se obrigado a escrever três cartas, cujos estudiosos classificam como pastorais: 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito.
Basicamente, as cartas contêm conselhos práticos de encorajamento sobre a vida e o ministério dos jovens pastores Timóteo e Tito. O apóstolo os instruiu sobre as normas necessárias, o combate imperioso contra as heresias e fábulas da época, entretanto, colocando a eclesiologia das comunidades em destaque: a organização da igreja; o cuidado competente e encorajador do pastor aos grupos específicos da igreja local, tais como aos jovens, aos adultos, aos anciões e aos oficiais da igreja.
O apóstolo Paulo era um missionário atarefado e, por isso, não poderia estar frequentemente nas comunidades fundadas por ele. Todavia, as igrejas cristãs não poderiam ficar sem o ensino de Cristo. Assim, percebemos a preocupação e a urgência que Paulo demonstrou sobre o estabelecimento de diáconos e presbíteros, logo nos primeiros capítulos de 1 Timóteo e de Tito. Em linhas gerais, podemos dizer que o objetivo principal das cartas era instruir os jovens pastores sobre como separar e estabelecer bons obreiros para a seara do mestre. De antemão, a tarefa do oficial cristão não é nada fácil, pois o tempo é difícil e trabalhoso. Os obreiros do Senhor, em primeiro lugar, deveriam ser provados e aprovados por Deus (2Tm 2.15), como pessoas aptas ao ensino do Evangelho, manejando bem a palavra da verdade. Esta predisposição era essencial a todo o vocacionado pelo Senhor a administrar a obra de Deus.
A partir dessa orientação pastoral, segundo as cartas de Paulo, veremos a administração das primeiras comunidades cristãs locais, organizando-se em um conselho de presbíteros, que subdividiriam-se em administradores e ensinadores (1Tm 5.17), e o estabelecimento dos diáconos (At 6). Portanto, a igreja do primeiro século era organizada, observava a Palavra, assistia e acolhia pessoas. Esta obra não podia acabar!

           

Uma mensagem à Igreja Local e à Liderança

               “A Igreja e o seu Testemunho — As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais”,  comentários é do Pastor Elinaldo Renovato de Lima.

Sumário da revista:

   Lição 1: Uma mensagem à igreja local e à liderança
   Lição 2: O Evangelho da Graça
   Lição 3: Oração e recomendação às mulheres cristãs
   Lição 4: Pastores e Diáconos
   Lição 5: Apostasia, fidelidade e diligência no Ministério
   Lição 6: Conselhos gerais
   Lição 7: Eu sei em Quem tenho crido
   Lição 8: Aprovados por Deus em Cristo Jesus
   Lição 9: A corrupção dos Últimos Dias
   Lição 10: O líder diante da chegada da morte
   Lição 11: A organização de uma igreja local
   Lição 12: Exortações gerais
   Lição 13: A manifestação da Graça da salvação.



LIÇÃO 1: UMA MENSAGEM À IGREJA LOCAL E À LIDERANÇA — 05/07/2015

Os objetivos a serem alcançados com esta aula são:
I. Introduzir as epístolas pastorais de Timóteo e Tito.
II. Conhecer os propósitos das epístolas de Timóteo e Tito.
III. Conscientizar a respeito da atualidade das epístolas pastorais.
IV. Explicar o conteúdo da mensagem de Paulo para a liderança.
Neste trimestre teremos a oportunidade  de estudar  as Epístolas  1 e 2 Timóteo e Tito. Estas cartas, foram dirigidas a dois jovens pastores que cuidavam do rebanho do Senhor juntamente com Paulo. O conteúdo delas ha diversos conselhos úteis sobre a estrutura da vida na igreja. Estes conselhos fazem destas cartas verdadeiros manuais eclesiásticos para a liderança das Igrejas de hoje.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Lição 13 - A Ressurreição de Jesus

Pré Aula Lição 13 - A Ressurreição de Jesus

Pré Aula Lição 13 - A Ressurreição de Jesus

HINOS SUGERIDOS

Hino 545 da Harpa Por Que Ele Vive

Subsídio - da lição 13

SUBSÍDIO -1  A Ressurreição de Jesus

E, estado elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? (Lc 24.5).
As palavras, as obras e a morte do Senhor Jesus foram confirmadas na ressurreição. As palavras do Messias não teriam valor algum se o mesmo não ressuscitasse dos mortos. As obras de Jesus foram confirmadas no momento em que a morte foi vencida pela ressurreição. O ápice do ministério terreno de Cristo foi a morte, porém, significado algum teria se Jesus dormisse com os mortos. Portanto, no momento que Jesus ressuscitou Ele tinha suas palavras, obras e morte confirmada pelo Pai.
Há provas internas e externas que comprovam a ressurreição do Senhor Jesus. Porém, são inúmeras as teorias levantadas para tentar desmentir o fato que marca e diferencia o cristianismo das outras religiões, mas todas as teorias são vencidas pela ressurreição.

I – A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO

1- No contexto do Antigo Testamento.
2- No contexto do Novo Testamento.
Comentário:
Ressurreição significa “volta miraculosa à vida”. E no contexto Sagrado há três tipos de ressurreição: ressurreição de mortos, ressurreição dentre os mortos e ressurreição dos mortos.
1- Ressurreição de mortos. É o tipo de ressurreição que abrange todos aqueles que por milagre divino tiveram suas vidas restabelecidas. Os exemplos são: o filho da viúva de Sarepta (1 Rs 17.21-22), o filho da Sunamita (2 Rs 4.34,35), o homem que tocou os ossos de Eliseu (2 Rs 13.43,44), o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17), a filha de Jairo ( Mc 5. 40-42), Lázaro (Jo 11.43,44), Tabita (At 9.40,41) e o jovem Êutico (At 20.9-12).
2- Ressurreição dentre os mortos. Neste segundo tipo de ressurreição encontra pela ordem a ressurreição do Senhor Jesus (1 Co 15.23), os que ressuscitarão no momento do arrebatamento da igreja (1 Co 15.23,24), as duas testemunhas (Ap 11.11,12) e a ressurreição dos mártires da grande tribulação (Ap 20.4).
3- Ressurreição dos mortos. É o tipo de ressurreição que abrange a todos aqueles que morreram em seus delitos e pecados, ou seja, é a ressurreição geral (Jo 5.29).

II – A NATURIEZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1- Uma ressurreição literal.
2- Uma ressurreição corporal.

Comentário:

Confirmação das palavras do Messias. No testemunho da morte e ressurreição prevista o mestre expressou as seguintes palavras: “derribai este templo, e em três dias o levantarei” (Jo 2.13-25). Se o Messias não tivesse ressuscitado estas palavras não teriam a confirmação.
As obras messiânicas são divididas nas seguintes partes: vida do Messias, morte do Messias e a ressurreição do Messias. Porém, quando é citado que as obras de Jesus são confirmadas pela ressurreição, as obras inseridas são: os milagres e os ensinos. Portanto, na ressurreição do Senhor Jesus as suas obras foram confirmadas.
Nenhum efeito teria a morte de Jesus se não houvesse a ressurreição, pois na morte do Messias a lei, o pecado, a enfermidade, satanás e a própria morte seriam vencidos, mas caso Ele não ressuscitasse não haveria vitória. Portanto, com a ressurreição de Jesus sua morte foi confirmada como sacrifício aceitável para salvação de todos aqueles que nEle crerem.

III – EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1- Evidências diretas.
2- Evidências indiretas.

Comentário:

Cinco evidências são necessárias para compreender a veracidade da doutrina da ressurreição do Senhor Jeus.
1- O sepulcro vazio. A primeira prova da ressurreição do Messias é o sepulcro vazio “mas ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus” (Jo 20.1-8). A pedra que estava no sepulcro pesava em média duas toneladas e possuía o selo romano, fato que impedia a qualquer um de tocar na pedra. A pedra foi removida e o sepulcro ficou vazio.
2- As aparições do Messias. Jesus apareceu a Maria – como consolador, às mulheres – como restaurado da alegria, a Pedro – como restaurador, aos dez discípulos – como doador da paz, aos dois discípulos no caminho para Emaús – como instrutor, aos onze e a Tomé – como confirmador da fé, a Pedro e a João – como interessado nas atividades da vida e, aos quinhentos – como chefia e com autoridade.
3- Os discípulos foram transformados. Pedro agia por impulso, porém após a ressurreição de Jesus o apóstolo passou a pensar conforme o querer do Espírito Santo. Logo esta é mais uma prova da ressurreição de Jesus.
4- A mudança do dia de descanso. Na Antiga Aliança o sábado era o dia em que as atividades religiosas eram realizadas, porém com a ressurreição de Jesus os discípulos não mais observaram o sábado como dia santo, mas utilizaram do domingo para as principais celebrações da igreja (At 20.7).
5- A existência da igreja. A igreja existe não por ser uma organização perfeita, mas porque Jesus ressuscitou dos mortos. O trabalho do Senhor Jesus continua a ser realizado na terra, sendo que esta atividade nos dias atuais é desenvolvida pela igreja, portanto porque Jesus vive a igreja continua.
IV – O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1- Salvação e justificação.
2- A redenção do corpo.

Comentário:

Jesus ressurreto é a prova na qual todas as nações haviam de ser abençoadas, sendo também, a confirmação da promessa feita aos fieis da Antiga Aliança. Portanto, o cristianismo é a única religião que apresenta provas históricas que confirmam suas mensagens. E a mensagem da ressurreição do Senhor Jesus ensina que há salvação sim e também haverá em um dia futuro a redenção total do crente em Deus.

Por;EV.Anderson Côrte


SUBSIDIO - 2


A RESSURREIÇAO DE JESUS

TEXTO ÁUREO = E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos

VERDADE PRATICA = A ressurreição de Jesus e a garantia de que todos os  que morreram em Cristo se levantarão do pó da terra.

LEITURA BIBLICA = Lucas 24.1-8

CONTRASTES HUMANOS QUANTO À RESSURREIÇÃO DE CRISTO

O ser humano tem dificuldade cm admitir a realidade dos grandes leitos do Criador; por isso, tenta ligar a veracidade dos fatos comprovados.

1. A incoerência dos guardas. Viram a manifestação do poder de Deus na ressurreição de Cristo e negaram. Declararam que Cristo fora retirado do túmulo, enquanto dormiam (Mt 28.11-15). Nisto há duas contradições:

a. Os guardas estavam sujeitos à morte, se dormissem e ocasionassem a fuga do preso (At 12.19).

b. Nada sabiam sobre o fato, se realmente dormiam. Receberam suborno, para negarem a ressurreição (de Cristo, com que Deus coroara a obra da redenção, consumada na cruz. A mentira, aceita por muitos, não impediu que a verdade prevalecesse, para felicidade dos que crêem.

2. A contradição das mulheres:

a. Constrangidas pelo amor, na madrugada do domingo, foram ao sepulcro, e levavam aroma para embalsamar o corpo de Jesus. Na sua incredulidade, entretanto, choravam, quando deviam estar alegres.

b. Discutiam como remover a pedra da entrada do sepulcro, quando esta já fora retirada (Mc 16.3,4).

c. Imaginavam que Jesus estivesse morto, quando Ele predissera que ressuscitaria ao terceiro dia.

3. Os discípulos no caminho de Emáus. Pensavam ser aquele “estrangeiro” o único que não conhecia os fatos ocorridos em Jerusalém, a respeito da morte de Cristo (Lc 24.17,18).

No entanto, Ele tudo sabia, pois havia morrido e ressuscitado. Os fatos se sucederam conforme as Escrituras registraram (Lc 24.25- 27).

PROVAS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO

1. Provas incontestáveis. Lucas escreve que, aos discípulos, “depois de ter padecido, [Jesus] se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias” (At 1.3).

Aos dois discípulos, no caminho de Emáus, Ele falou de sua ressurreição, ao afirmar que se cumpriram as predições, e, “então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lc 24.45).

2. O testemunho dos anjos às mulheres. Ao reprová-las, disseram:
“Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galiléia, quando disse: importa que o Filho do homem seja entregue nas mãos de pecadores e seja crucificado e ressuscite no terceiro dia”
(Lc 24.4-7).

3. O testemunho de Maria Madalena. João registra a chegada de Maria Madalena ao túmulo vazio eo seu diálogo cornos dois anjos, que lhe certificaram da ressurreição do Senhor e que, logo após, viu Jesus em pé, o qual falou com ela, levando-a exclamar, convicta: “Rabôni! que quer dizer Mestre” (Jo 20.11-18).

4. Jesus, ressuscitado, apareceu várias vezes aos discípulos. Durante os quarenta dias que antecederam a sua ascensão, o Senhor Jesus apareceu aos seus discípulos em dez ocasiões, sendo as cinco primeiras no dia da ressurreição.

O Dr. Scofield expõe isto na seguinte ordem:

1) a Maria Madalena (MC 16.9- 11);

2) às mulheres que voltavam da sepultura com a mensagem do anjo (Mt 28.8-10);

3) a Pedro, provavelmente à tarde (Lc2 4.34 1 Co 15.5);

4) Aos discípulos, no caminho de Emáus, à tarde (Mc 16.12,13; Lc 24.13-32);

5) aos discípulos, na ausência de Tomé (Mc 1614; Jo20.19- 25);

6) no domingo seguinte, à noite, na presença de Tomé (Jo 20.26-29);

7) aos sete, junto ao mar da Galiléia(Jo 21.4-1). ).                                                                                                                                                                8) aos apóstolos e a mais de 500 irmãos (Mt 28.16-20; 1 Co 15,6);

9) a Tiago (1 Co 15.7)e

10) seu último aparecimento registrado em sua ascensão no monte das Oliveiras (Lc 24.44-53; At 1.3-12).

5. O túmulo vazio. Se os inimigos tivessem leva4o o corpo de Jesus, eles o teriam destruído e nunca mais seria visto por alguém, como aconteceu várias vezes. Se os discípulos tivessem roubado o corpo do Mestre, não sacrificariam seus bens e suas vidas pela causa do Evangelho, pois pregariam uma mentira. O túmulo vazio revela que Jesus ressuscitou e é verdadeiramente o Filho de Deus (Rm 1.4).

6. O poder, a alegria e a devoção da Igreja. Estas qualidades existentes na Igreja primitiva constituem provas reais da ressurreição de Jesus. Se Ele não houvesse ressuscitado, não fosse visto pelos discípulos e nem tivesse falado com eles, estariam tristes, desapontados, escondidos, como procederam antes de vê-lo ressuscitado.

7. Os escritos do Novo Testamento. O Novo Testamento foi escrito por homens capazes de sacrificar suas vidas pela verdade e a justiça ensinadas por Jesus. Eles jamais escreveriam acerca de Cristo e seus ensinos, se Ele tivesse terminado sua missão em morte e desilusão (1Co 15.12-19).

8. O batismo no Espírito Santo. O batismo no Espírito Santo e as manifestações sobrenaturais na igreja constituem provas irrefutáveis da ressurreição de Cristo. Jesus falou da vinda do Espírito, em plenitude, logo após sua glorificação (Jo 7.38,39).

Pedro, no dia de Pentecoste, disse que Jesus fora exaltado à destra do Pai, e derramara o Poder do Alto sobre os discípulos (At 2.32,33). O Espírito Santo não teria descido no dia de Pentecoste, se Cristo não houvesse ressuscitado e subido ao Céu.

9. A regeneração dos que crêem em Cristo. Se Cristo não tivesse ressuscitado, o Cristianismo seria apenas uma das muitas religiões, sem algum poder regenerador. Os milhares de pessoas transformadas, regeneradas e salvas, são provas autênticas de que Cristo voltou para o Céu e enviou-nos o Espírito regenerador (Tt 3.5).

EFEITOS IMEDIATOS DA RESSURREIÇÃO

1. Trouxe alegria aos tristes. Maria Madalena chorava, ao pensar que Jesus falecera. A simples expectativa de um Cristo morto lhes trazia tristeza; porém, tinham maior angústia, ao imaginá-lo defunto. À Maria Madalena e aos demais discípulos se aplicam estas palavras: “Alegraram-se, portanto, os discípulos, ao verem o Senhor” (Jo 20.20).

2. Alertou a fé dos discípulos. Entre os duvidosos, Tomé parecia ser o mais incrédulo; mas, diante da real manifestação de Cristo ressuscitado, foi o primeiro a confessar: “Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28).

Todos seriam esmagados pelas dúvidas e perplexidades, incertezas e desapontamentos, se Jesus não houvesse ressuscitado.  Quanto a nós, não venceríamos as nossas dúvidas, se o corpo de Jesus continuasse no túmulo, ou tivesse sido roubado.

3. Mudou o rumo da vida dos discípulos. Entre a morte e a primeira aparição de Cristo, ressuscitado, muitos pensamentos negativos e pessimistas dominaram as mentes dos discípulos, que já se afastavam de Jerusalém, ao parecer-lhes terem abraçado uma causa perdida. Dois deles iam para Emáus, provavelmente ao retomo de suas atividades comuns. No entanto, ao ouvirem as palavras de Cristo, ressuscitado, mudaram de idéia (Lc 24.31-35).

a. Tiveram seus olhos abertos, para reconhecerem a Jesus (v.31);

b. Seus corações, frios e insensíveis, tornaram-se ardentes (v.32);

c. Ao invés de permanecerem em Emáus, voltaram a Jerusalém, para testemunharem da ressurreição de Cristo aos discípulos e ao mundo, posteriormente. A certeza da ressurreição de Cristo nos anima a cumprir a nossa missão de testemunhar esta verdade.

EFEITOS REDENTIVOS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO

Os efeitos da ressurreição de Cristo são experimentados e vividos por aqueles que nele crêem como Salvador pessoal.

1. Separa o pecador dos seus pecados (At 3.26). Em Jesus cumpriu-se o predito pelo salmista: “Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões” (Sl 103.11,12).Leia Miquéias 7.18,19.

2. Constrange-nos a pensar nas coisas lá do alto (Cl 3.1). Pensar nas coisas do Céu é um eficiente método de comunicar-se com Deus. Em nós estão os meios de contato com o Senhor ou com o Diabo. com o Céu ou com inferno. Porque cremos em Cristo, que ressuscitou e está à direita do Pai, onde intercede por nós, torna-se possível ocuparmos o nosso pensamento em “tudo o que é verdade, tudo o que é respeitável, tudo o que justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável” (Fp 4.8); porque a nossa vida está escondida com Cristo, em Deus (Cl 3.3).

3. Cristo, ressuscitado, tornou- se as primícias dos que dormem (1Co 15.20). O termo primícias tem relação com a ordem dos grupos que compõem a primeira ressurreição. Paulo explica isto ao escrever: “Cristo, as primícias; depois os que são de Cristo, na sua vida (1Co 15.23).

4. A ressurreição de Cristo e a vida nova. Como efeito da ressurreição de Cristo, ressuscitamos espiritualmente para uma vida nova (Rm 6.5-1 1). Portanto, a ressurreição de nosso Senhor não significa que o Jesus humano tornou-se apenas um personagem da história passada, e, sim, que existe, como sua conseqüência, a extensão da palavra e da obra de Jesus em nossas vidas atualmente.

5. A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa justificação. “Aquele que foi entregue por nossos pecados, ressuscitou para a nossa justificação” (Rm 4.25).

6. A ressurreição de Cristo é a certeza da nossa também. Como efeito da ressurreição de Cristo, ressuscitaremos em corpos incorruptíveis e imortais (1Co 15.50-53). Se- temos semelhantes a Ele (1Jo 3.2), Nos céus, em corpo idêntico ao de sua glória (Fp 3.20,21).

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO, VERDADE CENTRAL DO EVANGELHO

Paulo escreve que “Cristo morreu... foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Co 15.3,4). A importância da ressurreição de Cristo, para os que crêem, é revelada nisto:

1. Prova que Ele é o Filho de Deus. Jesus disse: “O Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir... Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la” (Jo 10.17,18). Paulo, por sua vez, afirma que Jesus foi designado Filho de Deus, pela ressurreição dos mortos (Rm 1.4).

2. A ressurreição de Cristo é a garantia de sua morte redentiva. Está escrito: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1Co 15.17). Amém

O Sepulcro Vazio (Lucas 24:1-12)

Lucas 24 consiste numa série de aparecimentos de Jesus, após sua ressurreição a vários seguidores seus, culminando com sua ascensão (v. 51). Diferentemente da narrativa da paixão, em que de certo modo se consegue algum acordo, as narrativas da ressurreição nos evangelhos divergem muito. Os evangelhos aproximam-se bastante ao narrar a descoberta do túmulo vazio (Lucas 24:1-12). A razão disso é que se trata de parte da narrativa preservada por Marcos (16:1-8).

Visto que Marcos interrompe um tanto abruptamente a narrativa das mulheres diante do túmulo, que nada falam, os demais evangelistas não têm um guia comum; é por isso que divergem. (A divergência entre Mateus e Lucas em suas narrativas sobre a infância de Jesus é um caso análogo.) Diferentemente do relato da prisão, julgamento e crucificação de Jesus, em que razões de ordem apologética tornaram necessário que se desse um relato mais minucioso e cronológico para explicar por que Jesus, o Messias, foi rejeitado e condenado à morte pelo seu próprio povo, não existe nenhuma necessidade de tal apologia no caso das narrativas da ressurreição.

Essas revelam as distintas ênfases dadas pelos evangelistas (v. Grani R. Osborne, The Resurrection Narratives: A Redactional Study [As Narrativas da Ressurreição: Um Estudo Textual], Grand Rapids: Baker, 1984). Tudo dc que se precisa é um ou dois relatos convincentes dos aparecimentos de Jesus. Os evangelistas Mateus, Lucas e João 1 rncccm esses relatos (um escriba mais tarde acrescentaria um relato semelhante ao final do texto de Marcos, i.c., Marcos 16:9-20).

E possível que o relato de Lucas seja o mais eloqüente de todos, consistindo dos quatro componentes seguintes: (1) a descoberta deque o túmulo está vazio (vv. 1- 12); (2) a ida a Emaús (vv. 13-35); (3) o aparecimento aos discípulos (vv. 36-43) e (4) a despedida e ascensão (vv. 44-53). Nessa seção trataremos das mulheres diante do túmulo vazio.

24:1-12 /Os principais pontos de divergência entre os relatos de Marcos e Lucas giram em torno do aparecimento de dois homens (24:4), em vez de “um jovem” em Marcos (Marcos 16:5), a referência de Lucas às predições anteriores de Jesus sobre a paixão (Lucas 24:7) e a inspeção que Pedro fez na sepultura (24:12).

Tendo preparado “especiarias e ungüentos” e descansado no sábado “conforme o mandamento” (23:56), no primeiro dia da semana, bem cedo, elas [as mulheres] foram ao sepulcro [era domingo]. Encontram o túmulo aberto e vazio; o corpo do Senhor Jesus não estava ali. Estando elas perplexas a esse respeito, de repente pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes. Lucas gosta de falar de “dois” em vez de “um”; provavelmente se deve de novo à sua preocupação quanto a ter duas testemunhas da ressurreição.

Essa idéia de haver duas testemunhas prossegue por todo o capítulo 24 de Lucas (dois homens no caminho de Emaús, dois aparecimentos do Senhor ressurreto, duas vezes o apelo ao testemunho das Escrituras). Os dois homens, cujas vestes brilham (cf. 9:29), sem dúvida alguma devem ser entendidos como anjos (como se declara em Mateus 28:2,5 e depois em Lucas 24:23). Eles anunciam às mulheres que Jesus ressuscitou e fazem que elas se lembrem do que o próprio Jesus havia predito, a saber, sua crucificação seguida da ressurreição (v. 9:22), A profecia do Senhor acaba de cumprir-se.

As mulheres se lembraram das suas palavras e, assim, voltaram do sepulcro e anunciaram todas estas coisas aos onze e aos outros. Lucas identifica essas mulheres: Maria Madalena, Joana, Maria, mãe de Tiago (v. a nota abaixo). Essas e as outras que com elas estavam relataram o que haviam descoberto aos apóstolos. No entanto, a reação dos apóstolos é a incredulidade. O relato delas não foi aceito: tais palavras lhes pareciam como um delírio. Pedro, porém, tendo sua curiosidade aguçada, levantando-se, correu ao sepulcro. Ao examinar o interior do túmulo, viu só os lençóis de linho, os panos de enterro que ali estavam (cf. João 20:3-6).

Nem mesmo a visão desses fatos produziu alguma fé. Pedro ficou maravilhado com esse enigma, e retirou- separa casa (cf. João 20:10).

Ao narrar sua história dessa maneira, Lucas, o evangelista, colocou seus leitores à frente dos próprios apóstolos. Os leitores ficam sabendo que Jesus ressuscitou, mas os apóstolos ainda não sabem. Serão necessárias “muitas e infalíveis provas” (Atos 1:3) para que os apóstolos sejam persuadidos. Lucas apresentará algumas dessas provas nos parágrafos restantes do capítulo 24.

Notas Adicionais

24:1 / elas foram ao sepulcro: Lucas omite o relato de Marcos sobre as mulheres que tentavam imaginar quem lhes removeria a pedra do túmulo. É possível que Lucas sentisse urna dificuldade aqui, mas, uma vez que a pedra estaria removida (v. 2), ele preferiu abreviar seu relato.

24:2 / acharam a pedra removida do sepulcro: Um túmulo escavado na rocha era selado por uma pedra em formato de roda, que podia ser rolada numa espécie de trilho cavado em baixo relevo, no chão, para que se pudesse abrir o túmulo.

24:4 / dois homens, com vestes resplandecentes: Lucas apela a uma linguagem semelhante à de Lucas 9:30,31, pelo que Leaney (p. 71) acredita que Lucas crê serem os dois homens Moisés e Elias. Talvez. Mas aos dois se dá a designação específica de “anjos” (ou “mensageiros”) no v. 23. De acordo como apócrifo Evangelho de Pedro (v. 9:35—l0:42), dois homens descem dos céu se ajudam a Jesus ressurreto a sair do túmulo.

24:6 / ressurgiu: Lucas quer dizer que Jesus ressuscitou mediante o poder de Deus (v. Atos 3:15; 4:10) e não pelo seu próprio poder. Essa ressurreição, como haveremos de ver, deve ser entendida em termos físicos. Não foi um fantasma que ressurgiu. De outra forma, por que estaria vazio o túmulo?

A respeito de Galiléia, v. a nota sobre 17:11, acima.

24:7 / Filho do homem: V. a nota sobre 5:24, acima. Quanto à alusão à predição do sofrimento de Cristo, v. o comentário e a nota sobre 9:22, acima.

24:9/os onze: Embora Lucas não se refira à morte de Judas senão em Atos 1:16-19, o evangelista com toda a clareza menciona o número de apóstolos depois da saída dc Judas Iscariotes. De acordo com Mateus 27:3-10, Judas cometeu suicídio antes da ressurreição de Jesus. A cronologia da versão de Lucas é vaga. Além do mais, o modo de Judas morrer, de acordo com Atos, não se harmoniza facilmente com o relato de Mateus.

24:10 / Maria Madalena: V. a nota sobre 8:2, acima.

Joana: V. a nota sobre 8:3, acima.

Maria, a mãe de Tiago: Lit., “Maria, a de Tiago”. Ela poderia ter sido a esposa, a mãe ou até mesmo a irmã de Tiago. Prefere-se dizer “mãe”, visto ser talvez a mesma Maria mencionada cru Marcos 15:40, em que se menciona uma tal “Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José”, que está com Maria Madalena. Embora não tenha sido mencionada antes, talvez seja uma das mulheres que haviam seguido a Jesus desde a Galiléia (8:2,3; 23:49,55).

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus  
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS                      

BIBLIOGRAFIA

Comentário Bíblico Contemporâneo Edição Contemporânea de Almeida
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Lições bíblicas CPAD 1994


A RESSURREIÇÃO DE JESUS

Texto Áureo = “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” 1 Co15.20

Verdade Prática = Cristo ressurreto é c glória da Igreja, a prova da vitória total do Cristianismo e o regozijo constante de cada salvo.

LEITURA BIBLICA = Marcos 16: 1-16

INTRODUÇÃO

O milagre da ressurreição de Jesus é o âmago da fé cristã e da sua mensagem à humanidade. Sem ela a fé não teria valor. “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a nossa fé” (1Co 15.14). A morte de Cristo na cruz parecia ser o fim de tudo. Seus parentes pensaram assim; seus discípulos julgaram a mesma coisa, e seus inimigos, muito mais. Outras religiões reverenciam os restos mortais de seus fundadores, mas o Cristianismo tem um Cristo vivo! Em Medina, na Arábia, tudo o que resta de Maomé é um resto de pó; na Índia, cultuam um dente de Buda etc. A morte tragou cada fundador de religião, mas com Jesus foi diferente! O Cristianismo não tem relíquias de Jesus. porque Ele ressuscitou, vencendo a morte e reinando à destra da Majestade divina nas alturas.

BUSCANDO A VIDA ENTRE A MORTE (Mc 16.1-3)

A sepultura de Jesus vazia é a glória do Cristianismo. Se Ele não ressurgiu, a nossa fé é vã; mas Ele ressurgiu, aparecendo vivo aos seus. Agora, pela fé O contemplamos à destra da Majestade nas alturas, onde Ele está coroado de honra e glória. A nossa certeza e gozo procedem de um Salvador poderoso, cujas últimas palavras na terra foram “Estou convosco para todo sempre”.

1. Dia e hora da ressurreição (Mc 16.1,2). Havia passado o sábado judaico que findava ao por do sol(v.1; Lv 23.32). “Muito cedo, no primeiro dia da semana” (v.2). Nisto vemos uma demonstração de amor dessas mulheres por seu Salvador. O verdadeiro amor não perde tempo e anseia estar com o Senhor. Que diremos daqueles que sempre se atraem no que diz respeito a Deus, sua casa, seu culto, sua obra e sua Palavra? O próprio Jesus costumava levantar-se cedo para executar a obra que veio consumar (Mc 1.35; Lc 21.38; J0 8.2). A Bíblia registra o fato de muitos homens de Deus se levantarem cedo para buscar o Senhor, como Abraão (Gn 19.27); Davi (Sl 5.3); os apóstolos (At 5.21), etc.

Foi nessa hora, muito cedo, que as mulheres foram ao túmulo para embalsamar o corpo de Jesus (v.1).

2. O obstáculo inexistente (Mc 16.3). “Quem nos removerá a pedra da entrada do sepulcro?” Aqui temos uma preocupação diante de um problema já resolvido. Muitas vezes nos preocupamos com uma dificuldade, quando esta já foi solucionada por nosso Pai Celestial. Essas mulheres na manhã da ressurreição, apesar do problema que martelava suas mentes avançaram para o alvo. E isso que devemos fazer quando as lutas atingirem nossa mente e coração. As vezes o problema não é de frieza na fé, mas de preocupação mental, que termina bloqueando a fé “que é por amor” em nossos corações (Ef 6.23).

II. A SURPREENDENTE DESCOBERTA (Mc 16.4,5)

Esta foi a maior descoberta de todos os tempos: o túmulo de Jesus vazio! durante os dias em que Jesus esteve sepultado, seus discípulos também estiveram sepultados na tristeza, na dúvida, no sentimento de derrota, e na incredulidade. Tudo isso e muito mais continuaria a escravizar a humanidade se Jesus não tivesse ressuscitado.

1. O túmulo vazio (Mc 16.4). Um anjo veio do céu e removeu a pedra do sepulcro de Jesus. O anjo, além de remover a pedra, sentou-se sobre ela, falando assim do domínio completo da situação (Mt 28.2). Quando o anjo removeu a pedra, Jesus já tinha saído do túmulo. Ele, que criou as altaneiras montanhas, não ficaria retido por uma simples pedra.

A GLORIOSA BOA NOVA (Mc 16.6-8)

“Não vos atemorizeis buscais a ,Jesus o Nazareno que foi crucificado; ele ressuscitou, não está mais aqui” (v.6). O que o anjo estava a dizer às mulheres era que elas estavam buscando a Jesus no lugar errado. Ainda hoje milhões, que por ignorância, por falso ensino, e por incredulidade pensam encontrar o Salvador exatamente onde Ele não está.

1. Um pouco de retrospecto. A morte passou a existir a partir do pecado. que teve origem com o Diabo, A morte é o salário do pecado (Rm 512) ,Jesus com sua morte e ressurreição derrotou o Diabo, o primeiro inimigo, e também derrotou o ultimo a morte.

2. A mensagem do anjo. “Não vos atemorizeis’ (Mc 16.6). Pela mensagem do anjo, conforme vemos nos vv. 6 e 7, as mulheres viram que ele sabia tudo sobre Jesus e seus discípulos. ,Jesus sabia o que se passava nos corações dos discípulos, e por meio de um anjo, agora os confortava. Quando Ele nasceu, um ono acalmou os pastores, anunciando-lhes que nascera o Salvador:gora um anjo acalma as mulheres, assegurando-lhes que o Senhor ressuscitara.

3. A mensagem a Pedro (Mc 16.7). “Dizei a seus discípulos, e a Pedro, que...’ Pedro havia negado oMestre. Na paixão de Cristo um o traiu (Judas, Mt 27.3); um fugiu (anônimo, Mc 14.51,52); um negou (Pedro Mt 26.70; um ficou (João, Jo 19.26). Pedro além de negar a Jesus também dormiu quando devia vigiar (Mt 26.40); e sentou-se entre os inimigos de Jesus (Jo 1818). Após a ressurreição de Jesus, Pedro ainda falhou, como vemos em J0 21. Ele e outros discípulos, quando deviam pescar almas para o reino de Deus. voltaram à sua antiga profissão de pescadores de peixes, sem nem sequer consultarem ao Senhor! Nós não somos melhores do que Pedro. Quantas falhas, fraquezas e pecados cometemos, e Ele sempre nos recebe como “filhos” (Jo 21.4).

4. A atitude das mulheres (Mc 16:8)

a. Saíram do sepulcro. Devemos fugir da morte e correr para a vida. Ler Cl 3.1; Fp 3.13,14. Nossa mensagem é a da vida vitoriosa com Cristo ressurreto. Nada temos com a morte e sim com a vida em Jesus.

b. Tiveram temor e assombro. Diante do celestial, o que é humano se curva. Os anjos são seres celestiais e poderosos, que habitam junto ao trono de Deus, de onde recebem ordens, mas sua esfera de ação envolve a terra e seus habitantes, Certamente naquela manhã milhões de anjos esvoaçavam ali para saudarem. o seu Senhor. “E todos os anjos de Deus o adorem” (Hb 1.6), O pasme das mulheres não vinha apenas da visão e das palavras do anjo, mas do ambiente saturado do sobrenatural,

O SENHOR RESSURRETO (Mc 16.9-18)

Jesus ressuscitou no mesmo local onde morreu e foi sepultado: num jardim no Gólgota (Jo 19.41 42), traduzido Calvário em Lc23,33. Gólgota é termo grego derivado do aramaico e significa crânio Mt 27:33; Mc 15 22;  Jo 19:17. Calvário è derivado do latim, significando crânio portanto. equivalente Golgota. Após ressuscitar, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena (Mc 16.9; J0 20.14), e logo depois às demais mulheres que tinham ido ao sepulcro naquela manhã da ressurreição. Nessa ocasião, não somente o anjo, mas também o próprio Jesus ordenou que elas levassem aos discípulos as boas-novas da sua ressurreição (Mt 28.7,10).
As mulheres se tornaram mensageiras dos discípulos - uma recompensa por seu amor, sua fidelidade, seu serviço constante e amoroso (Mc 15.40,41; Lc 8.2,3; 23.49), sua caminhada até à cruz (Lc 23. 27,28), sua permanência ali (Mt 27.55,56; Lc.23.49; Jo 19.25), e junto à sepultura (Mt 27.61; Mc 15.47; Lc 23.55).

1. A ordem urgente. Mateus acrescenta que a mensagem entregue as mulheres era urgente. “Ide depressa, e dizei a seus discípulos” (Mt 28.7).

A mensagem dizia que Jesus ia adiante deles para encontrá-los na Galiléia, como Ele já havia profetizado antes de morrer (Mt26.32).

2. O encontro com Maria Madalena (Mc 16.9). Ela foi a primeira testemunha da ressurreição de Cristo. Antes de conhecer Jesus ela fora escrava de Satanás. Duas vezes está dito que ela tivera sete demônios. Que estado terrível não era o seu, mas foi salva e liberta por Jesus. Sua devoção a Cristo é notável, inclusive nas últimas horas da paixão de Cristo. Ela ao chegar ao sepulcro e ver a pedra removida, correu à cidade para notificar os discípulos.

Voltou ao túmulo e aí permaneceu chorando por não encontrar logo o seu Senhor. Logo a seguir Jesus a encontrou ali mesmo.

3. A ordem de evangelização mundial (Mc 16.15-18). Há dois “Ides” ligados à ressurreição de Jesus. O “ide” dos anjos, que tem haver com os salvos. “Ide, dizei a seus discípulos” (Mc 16.7). Foi transmitido pelo anjo e confirmado por Jesus (Mt 28.10). Isto nos ensina que os anjos têm um ministério a favor dos santos, como já mostramos noutra parte desta lição. O segundo “ide” é o de Jesus. “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura” (Mc 16.15).

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus    
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

A ressurreição de Jesus

Lição 13: A ressurreição de Jesus
Data: 28 de Junho de 2015

TEXTO ÁUREO

“E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?” (Lc 24.5).

VERDADE PRÁTICA

A ressurreição de Jesus é a garantia de que todos os que morreram em Cristo se levantarão do pó da terra.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — 1Rs 17.17-24
A ressurreição no contento do Antigo Testamento

Terça — Lc 7.11-17
A ressurreição no contexto do Novo Testamento

Quarta — Lc 24.39
A ressurreição literal de Jesus segundo o Evangelho de Lucas

Quinta — Lc 24.41-43
Jesus não está morto. Ele verdadeiramente ressuscitou

Sexta — Jo 20.10-18; At 2.32
As evidências da ressurreição de Jesus, o Filho de Deus

Sábado — Rm 4.25
O propósito da ressurreição de Jesus segundo o Evangelho de Lucas

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 24.1-8.

1 — E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.
2 — E acharam a pedra do sepulcro removida.
3 — E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
4 — E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes.
5 — E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?
6 — Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia,
7 — dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite.
8 — E lembraram-se das suas palavras.

HINOS SUGERIDOS

183, 545, 546 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL

Apresentar a ressurreição de Cristo como a garantia da realidade da vida vindoura.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Explicar a doutrina da ressurreição.
II. Expor a natureza literal e corporal da ressurreição de Cristo.
III. Elencar as evidências diretas e indiretas da ressurreição de Jesus.
IV. Discutir o propósito da ressurreição de Jesus.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

A Bíblia declaro que a ressurreição de Jesus e o seu posterior aparecimento aos discípulos foram eventos dignos de notas meticulosas dos apóstolos: “E apareceu [Jesus] a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo” (1Co 15.5-8 — ARA). Jesus ressuscitado é a razão da fé. A certeza para vivermos o presente e esperança para aguardarmos a nossa plena redenção. A ressurreição de Cristo significa que, igualmente a Ele, ressuscitaremos da morte para a vida eterna; que passamos do pecado para a salvação; da injustiça para a justiça eterna. Ele está vivo, assentado à direita do Pai, intercedendo por nós como um verdadeiro advogado fiel.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

As Escrituras ensinam que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Antes da Queda a morte não tinha domínio sobre o homem. Todavia, como um ser moralmente livre, o homem pecou fazendo com que o pecado entrasse no mundo e, com ele, a morte. A morte passou então a todos os homens.
Ainda na Antiga Aliança, o Senhor deu vida aos mortos para revelar o seu poder sobre a morte. E mesmo ainda não estando totalmente revelada, a doutrina da ressurreição já era crida por santos do Antigo Testamento (Jó 19.25). Elesanelavam pela redenção do corpo.
Jesus se revelou como o Messias prometido e a sua morte e ressurreição garantiram que a penalidade do pecado — a morte —, fosse vencida. Em Cristo, o direito de viver eternamente em um corpo físico tornou-se novamente real.

 PONTO CENTRAL

Jesus Cristo ressuscitou ao terceiro dia. Isso é confirmado por muitas infalíveis provas (At 1.3).

 I. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO

1. No Contento do Antigo Testamento. O Antigo Testamento registra três casos de pessoas que ressuscitaram. Os três casos aconteceram no ministério profético de Elias e Eliseu. Em 1 Reis 17.17-24, Elias ressuscita o filho da viúva de Sarepta; em 2 Reis 4.32-37 encontramos Eliseu ressuscitando o filho da Sunamita. O outro caso está em 2 Reis 13.21 onde um morto torna à vida quando toca os ossos do profeta Eliseu. Esses fatos demonstram, já na Antiga Aliança, o poder de Deus para dar vida aos mortos.
2. No contento do Novo Testamento. Com o advento da Nova Aliança a doutrina da ressurreição é demonstrada em sua plenitude (2Tm 1.10).
O Novo Testamento registra vários casos de pessoas sendo ressuscitadas. Algumas foram ressurreições efetuadas pelo Senhor Jesus, enquanto outras por seus apóstolos (Mc 5.35-43; Lc 7.11-17; Jo 11.11-45; At 9.36-42; 20.9,10). Em todos os casos, exceto a ressurreição de Jesus, as pessoas ressuscitadas morreram novamente.

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

A doutrina da ressurreição do corpo está presente tanto no Antigo Testamento quanto no Novo.


II. A NATUREZA DA RESSSURREIÇÃO DE JESUS

1. Uma ressurreição literal. O testemunho do terceiro Evangelho é de uma ressurreição física e literal. O próprio Jesus, quando ressuscitou, disse: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39).
2. Uma ressurreição corporal. A apologética cristã sempre assegurou que a ressurreição de Jesus foi um evento físico no qual o seu corpo foi revivificado. Isto significa que, apesar de transformado, Cristo ressuscitou com o mesmo corpo físico que fora sepultado. Lucas põe em relevo esse fato quando registra Jesus comendo com os discípulos após a ressurreição (Lc 24.43). Em sua primeira Carta aos Coríntios o apóstolo Paulo assevera que toda a fé cristã é falsa se a ressurreição de Jesus não aconteceu de forma corporal (1Co 15.14,15).


SÍNTESE DO TÓPICO (II)

A ressurreição de Cristo foi corporal e literalmente. Nosso Senhor apareceu aos discípulos durante 40 dias.


SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, neste tópico, é interessante enfatizar que, após o sepultamento de Jesus, algumas mulheres foram ao túmulo de Cristo: Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago (Lc 24.10). Chegando lá, acharam a pedra do túmulo removida, mas o corpo do Senhor não estava mais lá. De modo que ouviram de dois homens vestidos com roupas brilhantes: “Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia, dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite” (Lc 24.6,7). Aqui, estamos diante de um versículo que afirma com clareza que Jesus foi crucificado, mas ressuscitou ao terceiro dia, isto é, no domingo pela manhã bem cedo. Por isso nos reunimos todos os domingos, o dia do Senhor, para celebrarmos Jesus Cristo ressuscitado.
Conduza o seu aluno à conclusão de que a ressurreição do nosso Senhor foi um acontecimento tão extraordinário que os primeiros seguidores de Jesus, todos judeus que guardavam o sábado, passaram a observar o primeiro dia da semana, o domingo, como um dia especial. Não se pode desconsiderar o dia em que o nosso Senhor ressuscitou. Portanto, a doutrina da ressurreição é maravilhosa, confortante e enche-nos de esperança. Esperança para o presente, esperança para o futuro, e, acima de tudo, a suficiente certeza de que o nosso Senhor estará conosco para sempre.


 III. EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1. Evidências diretas. As Escrituras apresentam muitas evidências da ressurreição de Jesus. Os apologistas classificam essas evidências em diretas e indiretas. O texto de Lucas 24.13-35 narra o encontro que dois discípulos, no caminho de Emaús, tiveram com Jesus após a sua ressurreição. Trata-se de uma evidência direta da ressurreição porque mostra Jesus ressuscitado com um corpo físico e tangível. Evidência semelhante pode ser vista no relato da ressurreição do Evangelho de João 20.10-18. Nesses relatos observamos que as pessoas para as quais o Senhor apareceu viram o seu corpo, conversaram com Ele e até mesmo chegaram a tocá-lo. Não se tratava, portanto, de uma visão ou sonho, mas de um encontro real!
2. Evidências indiretas. Como vimos, os Evangelhos apresentam muitas provas diretas da ressurreição do Senhor, todavia, apresentam também outras provas indiretas. Antes da ressureição encontramos um grupo de discípulos desanimado, triste e cabisbaixo. Era um cenário desanimador. Após a ressurreição e Pentecostes, esses mesmos discípulos se apresentam ao povo com uma ousadia nunca vista. Eles agora passaram a testemunhar que o Senhor deles estava vivo e apresentavam provas disso. Eles curavam os doentes, levantavam os paralíticos, expeliam os demônios e testemunhavam: “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas” (At 2.32). A ressurreição de Jesus se tornou o principal tema da pregação apostólica.

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

O encontro dos discípulos com Jesus ressurreto no caminho de Emaús é um exemplo de evidência direta, enquanto que o ambiente do Pentecoste demonstra os discípulos de Jesus mais fortes e maduros na fé.

SUBSÍDIO DIDÁTICO

“Antes de Jesus sair da terra, Ele leva os discípulos fora, a Betânia. Erguendo as mãos, Ele ora para que Deus os abençoe. Enquanto está orando, parte e é levado ao céu pelo Pai celestial. Sua ascensão significa que Ele entrou na glória (Lc 24.26), foi exaltado e entronizado à mão direita do Pai.
A partida de Cristo, e sua ascensão, completa sua obra na terra. Seus seguidores não o verão na terra como viram no passado. Ele levou para o céu a humanidade que assumiu quando entrou na terra. Apesar de sua partida, os discípulos estão cheios ‘com grande júbilo’ e o adoram. Eles vieram a entender muito mais que antes. Em vez de esta separação final ser um tempo de tristeza, é ocasião de alegria, gratidão e louvor. Agora eles reconhecem que Ele é o Messias, o Filho divino de Deus, e o adoram como Senhor e Rei.
Os discípulos esperam ser cheios com o Espírito. Eles obedecem à ordem do Senhor, e voltam a Jerusalém” (ARRINGTON, French L. Lucas. In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.479).

IV. O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1. Salvação e justificação. Aos discípulos no cenáculo, Jesus destaca a salvação como propósito da ressurreição (Lc 24.46-48). A ressurreição de Jesus difere de todas as outras, assim como Jesus difere de todos os homens. Ele é o Deus que se fez carne (Jo 1.14); o segundo Adão, representando a humanidade caída (Rm 5.12; 1Co 15.45), o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5), que nos salva de nossos pecados (1Tm 1.15). A Bíblia diz que Ele morreu por causa de nossas transgressões (Rm 4.25); e que seu sacrifício foi em resgate de todos (1Tm 2.6). Mostra ainda que a sua ressurreição foi por “causa de nossa justificação” (Rm 4.25) e que nesse aspecto Ele foi designado filho de Deus com poder pela ressurreição dos mortos (Rm 1.4).
2. A redenção do corpo. A ressurreição de Jesus é a garantia de que os crentes também ressuscitarão dos mortos (Rm 5.17). Quando ressuscitou dentre os mortos, Jesus se tornou as primícias daqueles que ressuscitarão para não mais morrer (1Co 15.23). O apóstolo Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou então a nossa fé é vã (1Co 15.17). Na ressurreição, Jesus derrotou a morte de forma que não precisamos mais temê-la (1Co 15.55-58). Na ressurreição, receberemos corpos incorruptíveis e imortais (1Co 15.42-49).

SÍNTESE DO TÓPICO (IV)

O propósito da ressurreição de Jesus é salvar; justificar e redimir o corpo de todo aquele que crerese arrepender dos seus maus caminhos.

CONCLUSÃO

Sem dúvida uma das maiores notícias, e que foi dada por um anjo, foi que Jesus havia ressuscitado (Lc 24.6). Nos dias de Jesus, a crença na ressurreição dos mortos não era consenso. Os fariseus acreditavam nela, mas os saduceus a rejeitavam, e os gregos a ridicularizavam.
Até mesmo os discípulos de Jesus se mostraram incrédulos e lentos em aceitá-la. Quando ressuscitou dos mortos, o Senhor Jesus se apresentou a seus discípulos com provas incontestáveis a fim de que nenhum deles ficasse com dúvida. A ressurreição de Jesus era uma realidade inconteste para a Igreja Apostólica a ponto de se tornar o principal tema de sua pregação.

PARA REFLETIR

Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:

Cite os casos de ressurreição registrados no ministério de Elias e Eliseu.
Em 1 Reis 17.17-24, Elias ressuscita o filho da viúva de Sarepta; em 2 Reis 4.32-37 encontramos Eliseu ressuscitando o filho da Sunamita. O outro caso está em 2 Reis 13.21, em que um morto torna à vida quando toca os ossos do profeta Eliseu.

Por que a doutrina da ressurreição dos mortos ainda não era plenamente revelada no Antigo Testamento?
Somente com o advento da Nova Aliança a doutrina da ressurreição foi demonstrada em sua plenitude (2Tm 1.10).

Jesus ressuscitou com o mesmo corpo com o qual foi sepultado?
Sim, apesar de transformado. Cristo ressuscitou com o mesmo corpo físico que fora sepultado.

Como os apologistas classificam as evidências da ressurreição de Jesus?
Os apologistas classificam essas evidências em diretas e indiretas.

Quais os propósitos da ressurreição de Jesus?
Salvar, justificar e redimir o homem e o seu corpo mortal e corruptível.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

A ressurreição de Jesus

Passou o dia da crucificação, possivelmente na tarde da uma sexta-feira, mas quinta-feira para nós — para os judeus o dia começa a partir das 18hs. Passou o Sábado de Aleluia. Chegou o Domingo — Foi-se o primeiro dia, passou-se o segundo, mas chegou o terceiro. O mestre de Nazaré ressuscitou. O Deus Pai o fez Senhor e Cristo e deu-lhe um nome que é sobre todo o nome (Fp 2.9-11). Ele apareceu aos doze apóstolos e a mais de 500 pessoas da Palestina no período de quarenta dias (Mt 28.16-20; Lc 24.36-49; At 1.1-3; 1Co 15).
Após o sepultamento de Jesus, algumas mulheres, Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago (Lc 24.10), foram ao túmulo de Cristo. Chegando lá, acharam a pedra do túmulo removida, mas o corpo do Senhor não estava mais lá. De modo que ouviram de dois homens vestidos com roupas brilhantes: “Ele não está aqui, mas foi ressuscitado. Lembrem que, quando estava na Galileia, ele disse a vocês: O Filho do Homem precisa ser entregue aos pecadores, precisa ser crucificado e precisa ressuscitar no terceiro dia” (Lc 24.6,7). Sim, Jesus foi crucificado, mas ressuscitou ao terceiro dia, isto é, no domingo pela manhã bem cedo. Por isso nos reunimos todos os domingos, o dia do Senhor, para celebrarmos Jesus Cristo ressuscitado.
A Bíblia declara que a ressurreição de Jesus e o seu aparecimento posterior aos discípulos foram eventos tão grandiosos que o apóstolo Paulo os relatou detalhadamente: “[Jesus] apareceu a Pedro e depois aos doze apóstolos. Depois apareceu de uma só vez, a mais de quinhentos seguidores, dos quais a maior parte ainda vive, mas alguns já morreram. Em seguida apareceu a Tiago e, mais tarde, a todos os apóstolos. Por último, depois de todos, ele apareceu também a mim, como para alguém nascido fora de tempo” (1Co 15.4-8). Jesus Ressuscitado é a razão da nossa fé!

terça-feira, 16 de junho de 2015

A Morte de Jesus

Lição 12
21 de Junho de 2015
A Morte de Jesus


TEXTO ÁUREO
"E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou."
(Lc 23.46)
VERDADE PRÁTICA
Jesus não morreu como mártir ou herói, mas como o Salvador da humanidade.

LEITURA DIÁRIA


Segunda - Lc 22.39-46
Momentos que antecederam  a crucificação de Jesus
Terça - Lc 22.2-6
Judas, por ambição, negociou com os judeus a traição do Filho de Deus
Quarta - Jo 11.47-53
O porquê da crucificação de Jesus na esfera religiosa
Quinta - Jo 18.31
O motivo da crucificação de Jesus na esfera política
Sexta - Lc 23.21-23
O método terrível de execução para os condenados à morte
Sábado - Is 53.11
O real significado da crucificação do Senhor Jesus Cristo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 23.44-50

44 - E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona,
45 -  escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do templo.
46 -  E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou.
47 -  E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.
48 -  E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.
49 -  E todos os seus conhecidos e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galileia estavam de longe vendo essas coisas.
50 - E eis que um homem por nome José, senador, homem de bem e justo.

OBJETIVO GERAL
Apresentar a causa primeira que levou Jesus à cruz: os nossos pecados.


HINOS SUGERIDOS: 163, 291, 382 da Harpa Cristã

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Pontuar as aflições de Cristo de caráter interno e externo.
Explicar a dramaticidade do relato da traição de Jesus.
Relacionar os dois tipos de julgamentos de Jesus, o religioso e o político.
Ensinar sobre o método e o significado da crucificação e morte de Cristo.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O julgamento de Jesus foi o que há de mais covarde no pensamento humano e na prática religiosa. O método e os pressupostos do julgamento de Jesus de Nazaré demonstram o que a elite religiosa de Israel estava acostumada a fazer em sua época, isto é, burlar a lei para a manutenção dos seus próprios interesses. O julgamento de Jesus foi um grande teatro. Nada do que fosse dito ou apresentado a favor do Nazareno mudaria o cenário. A classe religiosa havia pensado pormenorizadamente nos caminhos precisos para fazerem o espetáculo jurídico mais odioso que se ouviu dizer na história dos homens. Pensar que, após humilharem o Senhor Jesus, castigar o seu corpo, crucificarem-no e matarem-no, o "clero" judaico foi celebrar a Páscoa como se nada tivesse acontecido. Imagine! Mataram uma pessoa e, logo depois, "cultuaram" a Deus. Quando a religião fecha-se em si mesma, e nos seus próprios interesses, é capaz das maiores perversidades, pensando estar a serviço de Deus. Que o Senhor guarde o nosso coração!

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Os momentos que antecederam à prisão e julgamento de Jesus foram extremamente difíceis e penosos para Ele e seus seguidores. As autoridades judaicas já haviam decidido, em concílio, pela sua morte, e esperavam apenas o momento oportuno para isso. Não intentavam realizar o ato durante a Páscoa, para não causar tumulto. Nesse momento surge Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, com a proposta de entregar Jesus a esses líderes. E foi o que ele fez.
Preso, Jesus logo é submetido a um julgamento que o condenou e o entregou para ser crucificado! Pregado na cruz, Jesus, o homem perfeito, sentiu as dores dos cravos e o peso do pecado da humanidade.

I. AS ÚLTIMAS ADVERTÊNCIAS E RECOMENDAÇÕES
1. Aflição interior. Sabendo que era chegada a sua hora, Jesus trata de dar as últimas advertências e recomendações aos seus discípulos. Todos os evangelistas registram a advertência que Jesus fez a Pedro (Mt 26.31-35; Mc 14.27-31; Lc 22.31-34; Jo 13.36-38). Faltava pouco para o Mestre ser preso, e tanto Ele quanto seus discípulos iriam passar por um conflito interior sem precedentes. Daí a necessidade de estarem preparados espiritualmente para esse momento (Mt 26.41). Pedro é avisado de que Satanás o queria peneirar (Lc 22.31-34). No Monte das Oliveiras, pouco antes de sua prisão, Ele advertiu a todos sobre a necessidade da oração para suportar as provações que se avizinhavam (Lc 22.39-46). Podemos falhar e muitas vezes falhamos, entretanto, não é por falta de aviso.
2. Aflição exterior. O texto de Lucas 22.35-38 tem chamado a atenção dos estudiosos da Bíblia. Estaria Jesus aqui pregando a luta armada? Não! Isso pelo simples fato de que o uso da força como parte do seu Reino é frontalmente contrário aos seus ensinos (Mt 5.9, 22.38-47). Jesus cita a profecia de Isaías 53.12 como se cumprindo naquele momento, e os discípulos, solidários com a sua missão, sofreriam as suas consequências. Assim como o seu Mestre, eles também seriam afligidos exteriormente com as consequências da prisão. Deveriam, portanto, estar preparados para aquele momento. Jesus seria contado com os malfeitores e seus discípulos seriam identificados da mesma forma (Mc 14.69).

PONTO CENTRAL
Jesus Cristo foi crucificado e morto pelos pecados de toda a humanidade.

SÍNTESE DO TÓPICO I
Antes de ser preso, Jesus deu advertências e recomendações para seus discípulos, pois sabia das aflições internas e externas que eles padeceriam.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"As palavras finais de Jesus aos discípulos no cenáculo os fazem lembrar de dificuldades à frente (Lc 22.35-38). Anteriormente, Ele os tinha enviado de mãos vazias para pregar o evangelho (Lc 9.1-6; 1.3,4). Eles fizeram uma viagem curta e levaram consigo providências limitadas, mas suas necessidades tinham sido providas. Nos dias tranquilos da missão galileia, eles tinham confiado na hospitalidade das pessoas. Agora os tempos mudaram, e eles enfrentarão dificuldades como nunca antes. Logo, Jesus será executado como criminoso, e os discípulos serão vistos como comparsas no crime. Deus ainda estará com os discípulos, mas daqui em diante eles têm de tomar providências e buscar proteção para a viagem. Eles terão de se defender contra os inimigos do evangelho, contra Satanás e contra as forças das trevas. Eles devem obter uma espada.
Alguns tomam a palavra 'espada' literalmente, significando que os discípulos devem comprar espadas para usar em conflito físico. Mais tarde, alguns estarão preparados para defender Jesus com espadas, mas Ele detém essa tentativa antes de qualquer coisa (vv. 49-51). O que Jesus realmente quer é que os discípulos provejam as próprias necessidades e se protejam sem derramar sangue. Eles se encontrarão cada vez mais lançados numa luta espiritual e cósmica. A compra de espadas serve para lembrá-los daquela batalha iminente. Empreender esse tipo de guerra requer armas especiais, inclusive 'a espada do Espírito, que é a palavra de Deus' (Ef 6.11-18).
Os discípulos parecem não entender (Lc 22.38). Eles informam que têm duas espadas. Jesus diz: 'Basta', provavelmente com a intenção de repreensão irônica por pensarem assim. Eles encetarão uma guerra cósmica; os recursos humanos nunca são suficientes para esse tipo de luta" (ARRINGTON, French L. Lucas. In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.463-64).

CONHEÇA MAIS
*A crucificação
"Os cidadãos romanos, via de regra, não tinham de enfrentar a crucificação, a menos que fossem condenados por alta traição. A cruz estava reservada para os não cidadãos romanos, sujeitos das províncias em que eram criminosos perigosos, líderes revolucionários e escravos." Leia mais em Guia Cristão de Leitura da Bíblia, CPAD, p.  94.

II. JESUS É TRAÍDO E PRESO
1. A ambição. A traição de Jesus é um dos relatos mais dramáticos e tristes que o Novo Testamento registra. Jesus foi traído por alguém que compartilhava da sua intimidade (Sl 41.9). Judas, conforme relata Lucas, foi escolhido pelo próprio Cristo para ser um dos seus apóstolos (Lc 6.16).
O que levou, portanto, Judas a agir dessa forma? Os textos paralelos sobre o relato da traição mostram que Judas era avarento, amava o dinheiro e a ambição o levou a entregar o Senhor (Jo 12.4-6).
2. A negociação. Há muito, os líderes religiosos procuravam uma oportunidade para matar Jesus, mas além de não encontrá-la, eles ainda temiam o povo (Mt 26.3-5; Lc 22.2). Lucas mostra que o Diabo entra em cena para afastar esse obstáculo (Lc 22.3-6). O terceiro Evangelho já havia mostrado, por ocasião da tentação, que o Diabo tinha se apartado de Jesus até o momento oportuno (Lc 4.13). Sabendo que Judas estava dominado pela ambição, Satanás incita-o a procurar os líderes religiosos para vender Jesus (Lc 22.2-6). O preço foi acertado em 30 moedas de prata (Mt 26.15). Quando o responsabiliza por seu ato, a Escritura mostra que Judas não estava predestinado a ser o traidor de Jesus (Mc 14.21). Ele o fez porque não vigiou (Lc 6.13; 22.40). Quem não vigia termina vendendo ou negociando a sua fé.
SÍNTESE DO TÓPICO II
A ambição de Judas fez com que ele negociasse a prisão do Mestre e, finalmente, o traísse.

III. JULGAMENTO E CONDENAÇÃO DE JESUS
1. Na esfera religiosa. Os conflitos entre Jesus e os líderes religiosos de Israel começaram muito cedo (Mc 3.6). As libertações, as curas e autoridade com que transmitia a Palavra de Deus fez com que as multidões passassem a seguir a Jesus (Lc 5.1). Essa popularidade entre as massas provocou inveja e ciúme dos líderes religiosos que perdiam espaço a cada dia (Jo 12.19). Para esses líderes, alguma coisa deveria ser feita e com esse intuito reuniram o Sinédrio. A decisão foi pela morte de Jesus (Jo 11.47-57). O passo seguinte foi fazer um processo formal contra Jesus, onde Ele seria falsamente acusado de ser um sedicioso que fizera Israel se desviar.
2. Na esfera política. Para os líderes religiosos, Jesus era um herege, acusado de ter blasfemado, e que deveria ser tirado de cena a qualquer custo, mesmo que fosse a morte. Todavia, Israel nos dias de Jesus estava sob a dominação romana e os líderes judeus não poderiam conquistar o seu intento sem a aprovação do Império (Jo 18.31). Lucas deixa claro que a acusação dos líderes judeus feita a Jesus era tríplice: desviar a nação; proibir os judeus de pagarem impostos a Roma e afirmar que Ele, e não César, era rei (Lc 23.2,5,14). Em outras palavras, Jesus foi acusado de sedição. Desviar os judeus de sua fé não era crime para Roma, mas a sedição, fazer o povo se levantar contra o império, era! Jesus, portanto, estaria levando os seus discípulos a uma revolta política. Os romanos não toleravam nenhuma forma de levante contra o Estado e estipulavam para esse tipo de crime a pena capital.

SÍNTESE DO TÓPICO III
O julgamento de Jesus deu-se em duas esferas: a religiosa e a política

IV. A CRUCIFICAÇÃO E A MORTE DE JESUS
1. O método. A pena capital imposta pelo Império Romano aos condenados se dava através da crucificação. Os pesquisadores são unânimes em afirmar que essa era a mais cruel e dolorosa forma de execução! Josefo, historiador judeu, informa que antes da execução, os condenados eram açoitados e submetidos a todo tipo de tortura e depois crucificados do lado oposto dos muros da cidade. Cícero, historiador romano, ao se referir à crucificação, afirmou que não havia palavra para descrever ato tão horrendo. A mensagem do Império Romano era clara - isso aconteceria com quem se levanta contra o Estado. Jesus, portanto, sofreu os horrores da cruz. De acordo com os Evangelhos, Ele foi açoitado, escarnecido, ridicularizado, blasfemado, torturado, forçado a levar a cruz e por fim crucificado (Jo 19.1-28).
2. O significado. Para muitos críticos, Jesus não passou de um mártir como foram tantos outros líderes judeus que viveram antes dEle. Todavia, a teologia lucana depõe contra essa ideia. O que se espera da morte de um mártir não pode ser encontrado na narrativa da morte de Jesus. Para Lucas, Jesus morreu vicariamente pela humanidade. A relação que Lucas faz do relato da paixão com a narrativa do Servo Sofredor de Isaías 53 mostra isso. O Servo sofredor, Jesus, justifica a muitos. O caráter universal da salvação presente em Isaías 53 aparece também em Lucas. Jesus, portanto, é o Servo Sofredor que se humilha até à morte de cruz, mas é exaltado e glorificado por Deus pela obra que realizou.

SÍNTESE DO TÓPICO IV
O método usado para matar Jesus foi a crucificação, denotando que o Senhor morreu vicariamente pela humanidade.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"A figura de um cordeiro ou cabrito sacrificado como parte do drama da salvação e da redenção remonta à Páscoa (Êx 12.1-13). Deus veria o sangue aspergido e 'passaria por cima' daqueles que eram protegidos por sua marca. Quando o crente do Antigo Testamento colocava as suas mãos no sacrifício, o significado era muito mais que identificação (isto é: 'Meu sacrifício'). Era um substituto sacrificial (isto é: 'Sacrifico isto em meu lugar').
Embora não se deva forçar demais as comparações, a figura é claramente transferida a Cristo no Novo Testamento. João Batista apresentou-o, anunciando: 'Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo' (Jo 1.29). Em Atos 8, Filipe aplica às boas novas a respeito de Jesus a profecia de Isaías que diz que o Servo seria levado como um cordeiro ao matadouro (Is 53.7). Paulo se refere a Cristo como 'nossa páscoa' (1 Co 5.7). Pedro afirma que fomos redimidos 'com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado' (1 Pe 1.19)" (HORTON, Stanley (Ed). Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.352).

CONCLUSÃO
É um fato histórico que Jesus foi condenado pelos líderes religiosos e executado pelas leis romanas. Todavia, devemos lembrar de que a causa primeira que levou Jesus de fato à cruz foram os nossos pecados  (Is 53.5). O apóstolo Paulo também destaca esse fato: "Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Co 5.21). A cruz resolveu o problema do pecado, e todos nós finalmente pudemos desfrutar a paz com Deus (Rm 5.1). Deus seja louvado.
PARA REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:

Conforme a lição, que alerta Jesus fez aos discípulos antes de ser traído?
Pedro é avisado de que Satanás o queria peneirar (Lc 22.31-34). No Monte das Oliveiras, pouco antes de sua prisão, Ele advertiu a todos sobre a necessidade da oração para suportar as provações que se avizinhavam (Lc 22.39-46).
Qual foi a forma  que os líderes acharam  para, injustamente, entregar Jesus?
Através de Judas, os líderes religiosos compraram Jesus (Lc 22.2-6) pelo preço de 30 moedas de prata (Mt 26.15). Quanto à condenação capital, o acusaram injustamente de sedição.
Quais são as duas esferas nas quais se deu a traição de Jesus?
Religiosa e política.
Qual era o método usado pelos romanos para executar os condenados?
A pena capital imposta pelo Império Romano aos condenados se dava através da crucificação.
O que a crucificação de Jesus representa para você?
Resposta Livre